Mais de 37 milhões de casas brasileiras têm pelo menos um pet, nos dias de hoje, segundo o Radar Pet 2020. Muitas pessoas optam por adotar filhotes e, nesses casos, é importante ficar atento à alimentação desses animais que, neste período, tem algumas particularidades importantes.
É sempre recomendado consultar um médico-veterinário para determinar qual a melhor alimentação para o pet e, para ajudar com algumas dicas gerais, a Hill’s Pet Nutrition reuniu importantes pontos para os tutores de primeira viagem.
A primeira delas é a escolha do alimento para o filhote. Eles possuem necessidades nutricionais diferentes quando comparados com cães e gatos adultos. Até que o pet complete 12 meses de vida, é importante oferecer um alimento específico para essa fase. Ao escolher o tipo de alimento, vale buscar um que tenha alto grau de digestibilidade para auxiliar na obtenção dos nutrientes que serão utilizados para a construção dos novos tecidos, músculos e ossos, por exemplo.
É muito importante ficar atento à quantidade de alimento fornecida ao animal, pois o excesso de energia nesta fase pode levar ao desenvolvimento precoce de sobrepeso e obesidade que pode se estender pela vida toda do pet. E essas questões podem desencadear problemas como predisposição a doenças de pele ou articulares e a menor expectativa de vida. Por outro lado, fornecer alimento em quantidade insuficiente também pode ser perigoso, já que o animal precisa de todos os nutrientes capazes de garantir o crescimento saudável. Por isso, as recomendações para determinar a quantidade são: como já comentamos, consultar um veterinário e respeitar a quantidade descrita no rótulo do alimento de acordo com o peso do animal.
Suplementação nutricional. Nunca é recomendado fazer a suplementação nutricional dos animais por conta própria. Isso em nenhuma idade e, especialmente, no primeiro ano de vida do pet. A menos, claro, que seja recomendação de um veterinário. As rações secas, por exemplo, já são formuladas para atender todas as necessidades do cão ou gato e, por isso, oferecer suplementos pode fazer com que o pet receba nutrientes em excesso. Um exemplo desta situação é o caso de filhotes de cães de raças grandes ou gigantes suplementados com cálcio além do que precisam, que podem apresentar problemas no desenvolvimento ósseo.
É liberado oferecer alimento úmido e petiscos para os filhotes, desde que a quantidade não exceda a recomendada pelo veterinário. No caso dos filhotes de gatos, inclusive, é até recomendado oferecer alimentos diferentes nessa fase da vida, já que estes animais são neofóbicos, ou seja, tem medo daquilo que é novo. Quando oferecemos alimentos diferentes enquanto eles são filhotes, possivelmente o pet vai mostrar interesse pelo alimento no futuro.
Filhotes podem tomar leite? Segundo a Hill’s, não! Depois do desmame, o animal não precisa mais consumir leite. Vale lembrar, inclusive, que a composição do leite da cadela é bem diferente do de vaca, então, dar aquele leite que compramos no supermercado é bastante diferente do que o pet estava acostumado a consumir. Além disso, com o passar dos meses, a capacidade de digerir lactose diminui no animal e, por isso, o consumo de alimentos com lactose pode ocasionar distúrbios gastrointestinais.
Além do que já foi relatado, de maneira geral, o filhote não deve consumir nenhum alimento que seja tóxico para a espécie, como é o caso das uvas, abacate, chocolate, café, cebola e alho.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.