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A importância do voluntariado em abrigos de animais: um relato de experiência

Os voluntários nos abrigos de animais possuem um papel fundamental para minimizar as dificuldades das instituições
Por Equipe Cães&Gatos
A importância do voluntariado em abrigos de animais: um relato de experiência
Por Equipe Cães&Gatos

Os abrigos de animais enfrentam desafios constantes para oferecer condições adequadas de acolhimento e cuidado aos animais resgatados.

A superlotação é um problema frequente, agravado pelo abandono contínuo de cães e gatos, muitas vezes em situações precárias de saúde e nutrição (Starke et al., 2024). Além disso, a maioria dos abrigos depende de doações e esforços voluntários, já que recursos financeiros e materiais geralmente são limitados.

Nesse contexto, os voluntários desempenham um papel essencial para minimizar os impactos dessas dificuldades. Ao assumirem tarefas diversas, como a organização dos espaços, o manejo dos animais e a busca por adoções responsáveis, os voluntários se tornam uma força vital para o funcionamento do abrigo (Galdioli et al., 2022).

Essa participação também ajuda a aliviar o desgaste emocional e físico das equipes fixas, que muitas vezes trabalham em condições de sobrecarga.

Socialização dos cães e gatos com humanos

A socialização é uma parte essencial do trabalho como voluntários, especialmente para cães e gatos que chegam aos abrigos de animais após situações de maus-tratos (Nunes; Soares, 2018). Muitos deles apresentam comportamentos de medo ou desconfiança, e é nosso papel ajudá-los a restabelecer a confiança nos humanos.

No cotidiano do abrigo, é dedicado tempo a atividades como passeios, brincadeiras e momentos de interação direta. Por exemplo, realizamos pequenas sessões de socialização, nas quais os animais são incentivados a se aproximar, receber carinho e até interagir com outros de mesma espécie. Essas ações são fundamentais para reduzir o estresse e a ansiedade, preparando os animais para futuros lares adotivos.

Notamos que, com paciência e dedicação, cães antes retraídos começam a se abrir, e gatos que evitavam contato humano passam a aceitar atenção e afeto. Essas mudanças são um reflexo direto do nosso esforço em oferecer cuidado e presença constante.

Além disso, ao lidar com diferentes perfis de comportamento, aprendemos a adaptar nossas abordagens, sempre respeitando o tempo e os limites de cada animal.

Auxílio nas atividades dos abrigos de animais

O funcionamento de um abrigo de animais depende de diversas tarefas diárias, e como voluntários, dedicamos nosso tempo para contribuir com essas atividades essenciais. A maioria de nós doa seu tempo nos finais de semana, auxiliando desde os cuidados diretos com os animais até a organização de eventos e campanhas.

Segundo Galdioli et al. (2021), uma das principais responsabilidades é garantir o bem-estar dos cães e gatos abrigados. Muitos voluntários se dedicam aos passeios com os cães, proporcionando momentos de exercício e socialização. Outros se encarregam dos banhos, que são fundamentais para a higiene e saúde dos animais, além de ajudarem a prepará-los para adoção.

Além disso, somos frequentemente envolvidos em eventos externos, como feiras de adoção e arrecadação de doações, onde os animais têm a chance de encontrar lares responsáveis e garantir recursos ao abrigo.

Participamos ainda da administração das redes sociais, divulgando a rotina do abrigo e promovendo campanhas de conscientização. Sessões de fotos e vídeos são realizadas para destacar os animais disponíveis para adoção, aumentando suas chances de encontrar uma nova família.

Confira o artigo completo “A importância do voluntariado em abrigos de animais: um relato de experiência”, na íntegra e sem custo, acessando a página 34 da edição de julho (nº 311) da Revista Cães e Gatos.

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