Nutritivos, com sabores, texturas e aromas variados, os insetos estão cada vez mais presentes na alimentação dos pets. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet, São Paulo/SP), o uso de insetos em rações representa uma nova fronteira no setor de pet food. Em 2015, esse segmento representou quase 70% do faturamento registrado pelo mercado pet no Brasil.
A busca cada vez mais frequente se dá pelo sucesso no fornecimento de insetos como alimentação animal. Ricos em vitaminas e fontes de ácidos graxos e micronutrientes, a concentração proteica dos insetos é superior à concentração de proteínas em vacas, porcos e galinhas, por exemplo.
Oferecer a quantidade correta de proteínas influencia na saúde dos músculos, na produção de anticorpos e na construção de novos tecidos. “O rendimento é de 100% do inseto para a produção de ração. A inserção pode ser com insetos inteiros, misturando entre as sementes e frutas secas, ou moído tipo farinha”, explica o engenheiro agrônomo e proprietário da Safari Insetos (Campinas/SP), Eduardo Matos. Ele ressalta que é indicado incluir de 5 a 10% de insetos na dieta dos pets.

Além dos insetos vivos, a Safari comercializa insetos desidratados inteiros e farinha de insetos
No Brasil, o líder de adesões é o tenébrio comum (Tenebrio molitor), a larva de um besouro. “Geralmente é feito a farinha do tenébrio que é misturada com outros ingredientes para a produção da ração. É um ingrediente de alta digestibilidade”, explica Matos.
Além dos insetos vivos, a Safari comercializa insetos desidratados inteiros e farinha de insetos para a produção de rações. O “cardápio” oferecido pela Safari é composto por: grilo preto (Gryllus assimillis), tenébrio gigante (Zophobas morio), tenébrio comum (Tenebrio molitor), barata cinérea (Nauphoeta cinérea) e barata blaberus (Blaberus giganteus) somando milhões de insetos.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.