Uma estimativa publicada pela Japan Pet Food Association mostrou que a população de cães e gatos no Japão varia entre 19 e 23 milhões, enquanto o número de crianças menores de 16 anos fica por volta de 17 milhões.
A primeira vez que a quantidade de animais de estimação superou a de crianças no país foi em 2003 e desde então essa diferença só aumentou.
Por mais que existam alertas quanto a possíveis exageros nos dados da indústria pet, existe um consenso entre os especialistas que há, realmente, uma tendência de alta no número de animais de estimação e baixa natalidade.
Importância dos pets nas famílias aumenta
Os motivos para que a preferência por cães e gatos aumente entre os japoneses é influenciada por fatores sociais e econômicos.
Dentre eles estão o envelhecimento acelerado da população e a queda na taxa de natalidade, especialmente entre os mais jovens, que optam por não ter filhos. São citados ainda outros aspectos, como falta de tempo, pressões econômicas e desinteresse por relacionamentos.
Associado a tudo isso, a percepção que os animais fazem parte da família cresceu. No Japão os pets estão recebendo cuidados que vão além da alimentação, como roupas de grife, funerais elaborados, serviços de spa, hotéis e cafés exclusivos.
Inclusive, esse setor movimenta bilhões de ienes, sendo um dos mais promissores no país.
Há também o fato de que os pets oferecem apoio emocional em uma sociedade marcada por jornadas longas de trabalho e solidão urbana.
Fonte: Exame, adaptado pela equipe Cães e Gatos.
FAQ
Qual a diferença entre a quantidade de animais de estimação e de crianças no Japão?
De acordo com o levantamento, existem atualmente no Japão entre 19 e 23 milhões cães e gatos e aproximadamente 17 milhões de crianças menores de 16 anos.
Quantos milhões o setor pet movimenta no Japão?
O setor pet é um dos mais promissores do Japão, movimentando bilhões de ienes, moeda oficial do país.
Quais fatores fazem com que cresça a população de pets no Japão?
O crescimento populacional de pets no Japão ocorre por fatores sociais e econômicos, como envelhecimento acelerado da população, queda nas taxas de natalidade, falta de tempo e até desinteresse por relacionamentos.
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