Neste mês de dezembro, a rede Biomar lançou seu Planejamento Estratégico Integrado para o período de 2021 a 2030. O plano irá nortear os seis integrantes da Rede – Projeto Albatroz, Projeto Baleia Jubarte, Projeto Coral Vivo, Projeto Golfinho Rotador, Projeto Meros do Brasil e Petrobras – para que cumpram uma missão coletiva e busquem uma visão de futuro comum para a obtenção de resultados efetivos na conservação da biodiversidade marinha no Brasil. A Rede Biomar é patrocinada pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.
O planejamento foi baseado na elaboração de uma Teoria da Mudança da Rede Biomar, que tem como objetivo gerar transformações socioambientais positivas notáveis para a conservação da biodiversidade marinha e promoção de um oceano sustentável.
A Teoria da Mudança prevê que serão necessárias uma série de transformações ecológicas, econômicas e culturais que levem a uma transição para o uso da biodiversidade marinha de forma mais sustentável e, consequentemente, resultem na melhoria no estado geral de conservação dos oceanos.
De maneira a tomar decisões responsáveis e embasadas na ciência, a corrida contra o tempo começa a partir do momento em que ainda é necessário ter mais conhecimento sobre o assunto, e assim, elaborar todas estratégias.
O decênio deste planejamento coincide com a Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030), que representa um dos grandes elementos inspiradores desse plano. Outros importantes norteadores são os Planos de Ação Nacionais para a Conservação da Biodiversidade (PANs/ICMBio), a Agenda 2030 (agenda de direitos humanos das Nações Unidas) e seus Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o próprio Programa Petrobras Socioambiental, alinhado à Política de Responsabilidade Social da empresa.
Contudo, há uma parcela considerável da população nesta tarefa, a fim de melhorar as condições marinhas, sendo responsável por sua biodiversidade. Desta maneira, será possível fazer a transição efetiva e consequentemente, melhorar a conservação, o que representa menos ameaças aos ecossistemas e as espécies do mar.
Novos hábitos
Para um resultado positivo, alguns novos hábitos são necessários para o dia-a-dia, como, valorizar e dar preferência para serviços e atitudes alinhados com a conservação e uso sustentável da biodiversidade marinha; bem como, ter boas práticas individuais e coletivas mais sustentáveis. Além de conhecimento e consciência, está aliado a melhores decisões nas políticas públicas e na gestão ambiental, potencializando o sucesso de iniciativas sustentáveis. Também é necessário mais empreendimentos que usem recursos marinhos ou estejam junto ao mar que adotem posturas e procedimentos para minimizar impactos negativos sobre o meio.
Decisões mais sensíveis podem gerar através do engajamento, políticas públicas mais adequadas e assertivas para a continuidade dos serviços ambientais prestados pelos oceanos, além de fazer a sociedade rever padrões e modelos de produção mais sustentáveis.
Fonte: A.I, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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