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Clínica e Nutrição

Nutrição de pets em estado crítico deve ter como objetivo a homeostase energética

Nutrição de pacientes em estado crítico deve ter como objetivo a homeostase energética. Segundo médicas-veterinárias, independente da doença, animais se apresentam catabólicos e hipermetabólicos
Por Equipe Cães&Gatos
Por Equipe Cães&Gatos

Segundo médicas-veterinárias, independente da doença, animais se apresentam catabólicos e hipermetabólicos

Crucial e intensamente relacionada com a imunidade, a nutrição adequada é de suma importância para ofertar qualidade de vida aos animais de companhia, principalmente quando o caso envolve um paciente crítico.

De acordo com as médicas-veterinárias Camila Baptista da Silva, Luciana Domingues de Oliveira e Letícia Warde Luís, em artigo publicado na edição de janeiro da C&G VF, “independente da doença de base, pacientes em estado crítico apresentam-se em estado catabólico e hipermetabólico, aumentando suas necessidades nutricionais”, o que desmistifica a ideia de que um animal só voltaria a se alimentar quando se sentisse melhor.

“Pacientes doentes, muitas vezes, estão em anorexia, reafirmando a necessidade de intervenção para evitar desnutrição. Em literatura, já é intensamente descrita a importância do manejo nutricional adequado, preservando a massa muscular corporal, facilitando a cicatrização de feridas, auxiliando na manutenção da função orgânica, reduzindo o tempo de alta hospitalar e a morbidade de pacientes críticos”, explicam as profissionais.

Ainda segundo elas, o objetivo da nutrição de pacientes em estado crítico é a homeostase energética e não deve ser focado no ganho de peso. “Apesar de que pacientes enfermos estão em hipermetabolismo e necessitam maior energia, deve-se lembrar que, por estarem hospitalizados e não estarem em ambiente normal, não apresentam gasto calórico provindo da atividade física. Portanto, a recomendação é que seja calculada e fornecida a necessidade energética de repouso (NER = 70 x PC0,75). A fim de evitar-se a Síndrome da Realimentação, o alimento deve ser gradualmente inserido na rotina do animal, elevando a necessidade energética durante os três primeiros dias até atingir 100% da NER (1/3, 2/3 e 1 NER). Cabe ao clínico monitorar o estado nutricional do animal durante o período de hospitalização a fim de avaliar a necessidade ou não de reajustes na ingestão calórica”, detalham.

Vale ressaltar que o manejo nutricional pode ser instituído pela via enteral ou parenteral. Para saber mais sobre, leia o artigo completo na edição de janeiro da C&G VF, clicando aqui.

Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD. 

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