Responsável por acometer o sistema nervoso central, a hidrocefalia é caracterizada pela inadequada circulação ou má absorção de líquido cefalorraquidiano que, ao se acumular, resulta na dilatação do sistema ventricular cerebral, atrofia e destruição de tecido nervoso. O problema é tema da editoria Relato de caso (neurologia) da edição de fevereiro da C&G VF 246, onde profissionais da área expuseram tratamento realizado em cão com o uso de terapia convencional de corticosteroides, diuréticos e omeprazol.
O problema que pode ser representado de forma congênita (de maior incidência) ou adquirida, apresenta em muitos animais um aumento da cabeça, onde as fontanelas permanecem abertas e palpáveis. O diagnóstico é baseado nos achados clínicos e exames de imagem, como radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
No caso tratado, o cão, sem raça-definida, com aproximados dois meses de idade, fêmea, foi diagnosticado com hidrocefalia congênita. A paciente foi tratada com a terapia convencional de corticosteroides e diuréticos, sobretudo, acrescida de omeprazol, que é descrito por alguns autores, um sucesso na melhora do estado neurológico em cães com hidrocefalia, o que se confirmou no atual relato.
Segundo especialistas, a terapia convencional associada a outra terapia alternativa, como o uso do omeprazol em cães reduz a produção do LCR, levando a uma melhora clínica do paciente.
Para ler o relato de caso completo, leia o artigo na edição de fevereiro da C&G VF. Acesse aqui.