A Ourofino Saúde Animal inicia neste mês a nova edição da campanha Livre da Picada, que visa orientar tutores e médicos-veterinários quanto aos efeitos da Leishmaniose Visceral Canina (LVC) e conscientizar para que o número de novos casos diminua. De acordo com a veterinária e analista técnica da empresa, Fernanda Mattos, a doença não tem cura e o assunto ainda desperta muitas dúvidas, o que justifica a iniciativa para desmistificar e controlar a doença transmitida pelo Flebótomo. “A ação acontece em várias frentes, por meio de canais on e off-line.
“Em todas essas situações, reforçamos os efeitos da LVC e a importância de um diagnóstico assertivo e rápido para preservar a qualidade de vida do cão afetado. Buscamos, ainda, estimular o encoleiramento do animal com uma solução ectoparasiticida, uma vez que esse tipo de produto age como inseticida e repelente”, explica.
Comumente encontrada em áreas rurais, a zoonose agora segue em desenvolvimento também nas zonas urbanas, e como levantado pela especialista, 0 fato de ser transmissível para os seres humanos gera incertezas quanto ao tratamento. “Atualmente existe uma droga leishmanicida aprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para o tratamento da enfermidade”, salienta a profissional, com ressalva para recomendação de sacrificar o animal não ser mais obrigatória.
Com os novos métodos, o animal infectado pode viver por muito anos e com qualidade de vida, em especial quando o diagnóstico é feito precocemente, mesmo que haja uma dificuldade de identificar a doença, já que alguns cães podem ser assintomáticos.
Porém quando manifestados, os indícios viseis da LVC são característicos: vômito, fraqueza, emagrecimento, acentuada queda de pelos, feridas de difícil cicatrização no focinho, orelhas e patas e um crescimento anormal das unhas.
Outra dificuldade é a similaridade entre os sintomas apresentados pela LVC e diferentes patologias. “A análise laboratorial que atesta o contágio pode não ser adotada imediatamente por esse motivo. O nosso trabalho durante a campanha se estende a conscientizar o veterinário a esse respeito e também acerca do crescimento da doença em áreas que no passado eram de menor risco, além de buscarmos tirar todas as dúvidas que possam ter sobre métodos preventivos”, explica. A coleira Levree, oferecida pela empresa, é um dos produtos que podem ser adotados. Com função ectoparasiticida, ela conta com uma eficiência comprovada de 95% para a morte do vetor.
Para Fernanda, é importante destacar que já existem outras soluções no mercado para frear o avanço da LVC, mas que, ainda assim, a coleira é uma medida profilática indispensável. “Isso porque é um item que age como repelente e inseticida simultaneamente. Sendo uma forma mais eficiente de evitar um maior número de casos e agindo na mortalidade dos vetores”, explica.
A campanha Livre da Picada acontece anualmente. O site está sempre ativo e contém várias informações sobre a LVC e doenças associadas a outros parasitas, como pulgas e os carrapatos.
Fique atento. Também pela web, a edição de setembro do programa Amigo Pet, transmitido pelo Facebook, na página do mascote da companhia Byte Amigo Pet, abordará a Leishmaniose. No dia 26, às 19h (horário de Brasília), docente do curso Medicina Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Unesp, Estevam Guilherme Lux Hoppe, falará ao vivo sobre o tema. No Youtube, no canal da Ourofino Saúde Animal, está disponível um vídeo rápido e didático sobre o ciclo de vida do Flebótomo.
Para mais informações sobre a campanha, acesse o site.