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Inovação e Mercado

PANDEMIA: VETERINÁRIOS DEVEM SE REPOSICIONAR DE FORMA INOVADORA

Por Equipe Cães&Gatos
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Por Equipe Cães&Gatos

Presente nas principais pautas da atualidade, o pós-pandemia pode ser entendido como um “novo agora”, porém, muito mais exigente. A demanda por inovação e gestão às empresas e profissionais da Medicina Veterinária já era uma realidade, que foi potencializada, mesmo em segmentos menos impactos pela crise.

“As novas demandas, na verdade, são velhas. O que acontece, agora, é que houve uma aceleração em decorrência do digital, impulsionada pela necessidade do isolamento social durante a pandemia”, comenta o professor livre-docente da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, Marco Antonio Gioso.

Para o professor, as frequentes mudanças de atitudes na carreira e nos negócios são um caminho sem volta. “É indispensável que as empresas e profissionais se permitam uma mentalidade aberta para a gestão”, diz ele, que frisa, ainda, que os setores agro e pet estão entre os poucos que cresceram mesmo durante a pandemia. “Mas, porque alguns faliram, mesmo nestes setores?”, indaga Gioso. Na opinião do professor, a resposta está no fato de que o dinamismo da atualidade não dá chances aos que não se estruturam com planejamento e estratégia e, principalmente, propósito.

É tempo de inovar! O argumento da consultora do Sebrae-SP, Jane Albinati Malaguti, vai na mesma direção: “Reposicionar-se e adequar-se de forma rápida e inovadora é a tônica”. Portanto, este é o caminho a ser percorrido para aumentar as possibilidades de crescimento nos próximos anos. “É preciso pensar em novas formas de atendimento e de oferecer serviços e produtos”, recomenda.

Neste sentido, Gioso comenta que apresentar soluções para as “dores” dos diversos públicos é uma dica. “Quais os problemas do tutor do seu paciente você pode ajudar a sanar? Quando focamos em oferecer solução, em vez de reforçar a presença do problema, passamos a ser mais necessários e valorizados no mercado”, pondera.

A consultora de carreira, Danielle Lima, considera que a pandemia foi a “prova de fogo” para, pelo menos, três habilidades cruciais: resiliência, disponibilidade para aprender continuamente e autorresponsabilidade por decisões e atitudes. “É necessário sair do modo piloto automático”, destaca. Para isso, a sugestão de Danielle aos profissionais é que invistam no autoconhecimento: “Quando sabemos o que queremos e quais são nossos valores, prioridades e limites, fica mais fácil colocar as três habilidades essenciais em prática e obtermos resultados positivos”, frisa.

Questione-se! Diante da dificuldade, muitos negócios e profissionais ficaram estáticos, outros se realinharam e, uma parcela, ainda, enxergou novos campos a serem explorados. A possibilidade de escolha é uma dádiva, mas, também, um grande problema quando não se sabe para onde se quer ir.

Neste sentido, Jane faz algumas provocações: “Suas escolhas permitirão que você saia desta crise mais preparado? Que novas habilidades e competências você precisa desenvolver?”, indaga. Na visão da profissional, comportamentos mais assertivos, muitas vezes, dependem da capacidade de observar, questionar, compreender e decidir o caminho a seguir para o futuro.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.