A domesticação felina é recente, principalmente quando comparada a dos cães
Na corrida pelo coração do homem, os cães largaram na frente. Porém, pouco a pouco, o aumento expressivo do número de gatos como animais de estimação vem chamando atenção.
A população de gatos cresce mais do que a canina e, em países como Estados Unidos, França e Alemanha, já é maioria. No Brasil, o número de felinos é de mais de 23,5 milhões e, nos últimos seis anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, Rio de Janeiro/RS), de 2017, esse número cresceu mais de 20%. Na proporção em que aumentam nos últimos anos – duas vezes mais do que os cães – a previsão é que os felinos assumam a dianteira do ranking daqui a dez anos.
Apesar da presença dos felinos estar crescendo, as características da espécie ainda são muito desconhecidas até mesmo pelos seus amantes, afinal de contas, um gato não é um cão pequeno. Uma das razões é a domesticação tardia. Os primeiros lobos, ancestrais dos cães, foram domesticados há 100 mil anos. Já os gatos, só entraram no nosso convívio bem depois, há 6 mil anos, no Egito. A outra razão é a personalidade dos gatos, com particularidades bastante singulares, e que carrega como herança vários mitos e preconceitos.
O gato foi domesticado há quase 6 mil anos, mas seu etograma (lista de comportamentos naturais da espécie) permanece o mesmo. As nove necessidades comportamentais básicas são idênticas, independentemente do estilo de vida do bichano, sendo elas: caçar, brincar, comer, esconder-se, observar, explorar, marcar território, dormir e higienizar-se. Ainda que a domesticação produza mudanças na duração de cada uma dessas atividades, até o gato de vida doméstica é um gato com uma vida de gato.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.