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Pets e Curiosidades

PASSA A SER PROIBIDA, NOS EUA, A PRÁTICA DE RETIRADA DAS GARRAS DOS GATOS

PASSA A SER PROIBIDA, NOS EUA, A PRÁTICA DE RETIRADA DAS GARRAS DOS GATOS Mas alguns defendem que a permanência das unhas são causa de abandono
Por Equipe Cães&Gatos
Por Equipe Cães&Gatos

Mas alguns defendem que a permanência das unhas são causa de abandono

Em um movimento bipartidário, legisladores votaram para tornar o ato de retirar as garras dos gatos um procedimento ilegal, exceto quando for necessário para a saúde do animal. Críticos da prática dizem que o declawing – que envolve cortar um segmento do osso preso à garra – é “bárbaro e desumano”. 

Mas a Sociedade de Medicina Veterinária de Nova York argumentou que esta ainda deveria ser uma opção permitida, caso contrário, uma das consequências poderá ser mais abandonos e abatimentos de gatos. A retirada das garras já é ilegal em muitos países da Europa, incluindo o Reino Unido, assim como Israel, Austrália e Nova Zelândia. No Brasil, a prática é proibida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). 

O tipo mais frequente de procedimento é chamado de onicectomia, que envolve cortar com um bisturi ou laser os ossos a partir dos quais as garras crescem. Críticos comparam isso a cortar os dedos das mãos ou dos pés de alguém e dizem que o equilíbrio do gato pode ser afetado. 

Existem alguns casos em que a cirurgia é clinicamente necessária. “Por exemplo, se houver uma infecção no leito ungueal ou um tumor”, diz a coordenadora veterinária da International Cat Care, Sarah Endersby. No entanto, ela acrescenta que muitas pessoas fazem o declawing para impedir os animais de arranhar a mobília, o que ela caracteriza como essencialmente um ato de mutilação feito para mudar o gato em benefício próprio. 

Os gatos ao ar livre podem encontrar material de arranhar mais adequado, como árvores. Também é perigoso retirar as garras de gatos que saem, pois eles podem precisar delas para se proteger fora de casa. No entanto, há, também, uma diferença cultural, segundo o amante de gatos e ex-diplomata dos EUA que agora vive no Reino Unido, Judd Birdsall. “Para os americanos, é uma questão de liberdade e conveniência o direito à liberdade de tomar decisões em termos de como você cria seu gato; e conveniência, porque, uma vez que você remove as garras, você não precisa se preocupar mais com você ou com a mobília arranhada. Por outro lado, no Reino Unido, qualquer preocupação com a liberdade e a conveniência é imensamente diminuída pela consideração do bem-estar do gato. É impensável tirar suas garras na Europa”, menciona. 

Fonte: BBC, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.