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Destaques, Clínica e Nutrição

Pele e pelo refletem o status nutricional dos animais de companhia

Por Equipe Cães&Gatos
Por Equipe Cães&Gatos

Cláudia Guimarães, em casa

claudia@ciasullieditores.com.br

Além de ser o órgão mais extenso do corpo animal, a pele é a primeira barreira de proteção, protegendo cães e gatos contra agressões físicas, químicas e microbiológicas. Seus componentes sensoriais são responsáveis pela percepção do calor, frio, dor, tato e pressão e a pele também contribui para a termorregulação do animal, sendo considerada um espelho da saúde do organismo e de seu funcionamento.

Essa descrição é da supervisora de Assuntos Veterinários da Hill’s Pet Nutrition, Brana Sanctos Alô Bonder, porta-voz da marca neste Dia Nacional da Saúde e Nutrição, para falar do impacto da nutrição na qualidade do pelo e pele dos animais de companhia.

Segundo a profissional, a pele e pelo podem ser afetados por diversos fatores nutricionais, já que possuem alta demanda energético-proteica. “Um único nutriente pode ser importante para inúmeras estruturas da pele, como uma única camada da pele pode requerer diversos nutrientes”, explica.

A pele e pelo dos animais de companhia podem ser afetados por diversos fatores nutricionais (Foto: reprodução)

Brana destaca alguns nutrientes que têm influência direta nessas estruturas:

Zinco: utilizado para biossíntese de ácidos graxos, modulação imunológica, reação inflamatória, queratinogênese e cicatrização de feridas.

Selênio: um importante antioxidante e, juntamente com a vitamina E, atua impedindo a oxidação de lipídios produzidos na pele.

Vitamina A: entre outras funções, ela é importante para diferenciação e manutenção dos tecidos epiteliais de revestimento.

Proteína: tem papel importante na formação tegumentar. Os aminoácidos metionina e cistina atuam na composição estrutural dos pelos; fenilalanina e tirosina participam da síntese dos pigmentos dos pelos.

Ácidos graxos: os ácidos graxos, em especial o ácido linoleico, são essenciais para a manutenção da permeabilidade da pele, pois são incorporados às ceramidas e impedem a evaporação de água por meio da pele.

Cobre: é essencial para a produção do pigmento melânico.

Percepção dos tutores. Apesar de todas essas informações importantes para uma nutrição de boa qualidade, nem todos os tutores oferecem uma dieta balanceada e, tampouco, conseguem assegurar se é o alimento que não está fazendo bem à pele e pelos do animal, mas a qualidade de ambos serve como um alerta para o tutor, conforme dito por Brana: “É difícil afirmar apenas com uma inspeção visual se a alteração cutânea que o animal apresenta é em decorrência da alimentação, pois os sinais não são específicos e podem ser inerentes a diversas outras doenças dermatológicas. Contudo, o médico-veterinário será capaz de identificar fatores de risco pelo histórico nutricional para o desenvolvimento das dermatoses responsivas a nutrientes, ou que contribua para uma má nutrição, associado à avaliação física”, salienta.

Para o tutor, de acordo com a executiva da Hill’s, a observação do aparecimento de crostas, perda de coloração do pelo, alopecia, pápulas, pelo opaco, fino, quebradiço e sem brilho, além da descamação, são indicativos que ele precisa procurar o médico-veterinário para avaliação aprofundada.

É difícil o tutor saber apenas com uma inspeção visual se a alteração cutânea que o animal apresenta é em decorrência da alimentação, pois os sinais não são específicos (Foto: reprodução)

Nutrição como aliada. Brana compartilha que, após diagnosticada a causa do problema de pele dos animais, a alimentação deve ser tratada com mais cuidado. “A avaliação nutricional é considerada o 5º parâmetro vital na avaliação do paciente. O suporte nutricional adequado está diretamente relacionado com maior qualidade e expectativa de vida. Com isso, devemos sempre avaliar o histórico do paciente no intuito de identificar possíveis fatores de risco e orientar o tutor para que o correto manejo nutricional seja estabelecido”, orienta.

Pensando especificamente em pacientes que apresentam alterações dermatológicas, Brana informa que vários nutrientes impactam diretamente na saúde do pelo e da pele e, independentemente da doença cutânea apresentada, a nutrição oferece o suporte para a recuperação da barreira cutânea.

Mas como escolher? Utilizando a classificação mercadológica dos alimentos, como explicado pela profissional, os alimentos Super Premium são os que oferecem teores nutricionais mais adequados e, em sua composição, contém matérias-primas de melhor qualidade, além de possuírem ingredientes específicos para trazer algum determinado benefício. “Isso impacta diretamente na absorção dos nutrientes pelo animal”, garante.

Assim, fornecendo um alimento completo e balanceado de alta qualidade aos pets é possível alcançar benefícios diretos na pele e na pelagem. “Contudo, pensando naqueles cães que têm uma pele mais sensível, com alta frequência de banhos, pelo longo, sensibilidade a máquina de tosa, por exemplo, o alimento Hill’s Science Diet Pele Sensível Pedaços Pequenos seria o indicado, pois contém proteínas de alta digestibilidade, antioxidantes clinicamente comprovados e complexo exclusivo de ácidos graxos Ômega 6 e vitamina E para auxiliar na manutenção da saúde da pele e brilho da pelagem”, indica.

Já para cães adultos com alguma alteração dermatológica ou dermatoses responsivas a nutrientes, Brana indica que a Hill’s possui o alimento Hill’s Cuidados da Pele, que possui teores adequados de proteína, zinco e cobre, adição de ácidos graxos essenciais ômega 6 e ômega 3, além de antioxidantes clinicamente comprovados. “Caso o paciente canino apresente alergia alimentar ou reação adversa, Hill’s z/d possui proteína altamente hidrolisada, com fonte de carboidrato purificado, além de ser um alimento clinicamente comprovado em melhorar a condição da pele em 30 dias”, compartilha.

(Foto: C&G VF)

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