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Clínica e Nutrição

POSSIBILIDADE DE ENXAQUECA EM ANIMAIS AINDA GERA DEBATES

POSSIBILIDADE DE ENXAQUECA EM ANIMAIS AINDA GERA DEBATES Baixo número de estudos prejudica conhecimento sobre a doença
Por Equipe Cães&Gatos
Por Equipe Cães&Gatos

Baixo número de estudos prejudica conhecimento sobre a doença

A sexta doença mais impactante do mundo, também pode estar afetando os animais. No entanto, o baixo número de estudos realizados sobre o tema não permite delimitar a incidência. A enfermidade é um tipo de dor de cabeça, que costuma ser caracterizado pelas dores latejantes recorrentes. Geralmente, esse incomodo ocorre em apenas um dos lados da cabeça e pode ser acompanhado de náusea, vômito, indisposição, tontura e intolerância a luz e sons.

Estudos realizados conseguiram induzir sinais de enxaqueca em cães, gatos, camundongos e outros animais. Entretanto, nenhum experimento conseguiu explicar todas as características ou reproduzir todos os sinais clínicos de enxaqueca em pessoas.

A pesquisa intitulada como “Comportamento Episódico de Dor Semelhante a Enxaquecas em um Cão: Cães Podem Sofrer de Enxaqueca?”, mostra o caso de um cão que apresentava sinais de enxaqueca, como náusea, sensibilidade à luz e dor em episódios e não respondia ao tratamento convencional para cefaleia.

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Acupuntura, terapia neural e ozonioterapiasão exemplos de tratamento que podem diminuir odesconforto nos bichos (Foto: reprodução)

Nesta pesquisa, o animal só melhorou após receber topiramato, medicação citada pelos pesquisadores como uma alternativa para mitigar enxaqueca em humanos. “Não há, no momento, indícios de que os animais sofram de cefaleia de origem tensional ou hereditária, como ocorre nos humanos”, diz o professor e coordenador do curso de Medicina Veterinária, da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), Luiz Roberto Biondi.

Para explicar as causar de dores de cabeças nos animais, o Paula Mayer, neurologista do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, Santos/SP) e especialista em cães e gatos, cita que infecções e traumas são as causas mais comuns da doença.

Para a identificação, os especialistas salientam que é necessário observar o andar, caso esteja desorientado, indisposição e, principalmente, se o animal comprimir a cabeça contra objetos ou obstáculos, como paredes. “Não há medicação específica para animais na hora de tratar a dor de cabeça. Administramos os mesmos remédios dados aos humanos, como dipirona e anti-inflamatórios, mas com dosagem diferente”, afirma Mayer.

Fonte: UOL, adaptado pela equipe Cães&Gatos.