A Prefeitura de Lavras, no Sul de Minas, confirmou, no dia 26 de janeiro, um caso de contaminação humana por leishmaniose. A vítima é residente do bairro Morada do Sol II e, após ser diagnosticada com a doença, passou por tratamento e já recebeu alta. Este é o quinto caso confirmado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em Minas Gerais, neste ano.
A pasta informou que em 2017 os municípios de Virgem da Lapa (1), Vespasiano (1), Belo Horizonte (1) e Conceição do Mato Dentro (1) registraram pacientes com o mesmo diagnóstico para a doença. No ano passado, foram 490 casos confirmados de leishmaniose. Até o momento não há registro de mortes em decorrência de complicações devido à enfermidade.
Após a confirmação do contágio, a prefeitura realizou exames em cães da rua onde o caso foi registrado (Foto: reprodução)
Após a confirmação do contágio, a prefeitura realizou, através de um mutirão, exames em cães da rua onde o caso foi registrado. Entre as ações está a realização de exames em cães de rua. Os animais positivos para os testes de leishmanionse estão sendo sacrificados no Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (Ufla).
Armadilhas para captura do mosquito palha foram espalhadas pela cidade para ajudar na identificação das regiões onde há maior incidência do inseto. A administração municipal informou que reunirá com a Promotoria de Defesa da Saúde do Ministério Público de Minas Gerais para articular medidas de prevenção na cidade.
A Revista Cães&Gatos trouxe, na edição de dezembro de 2016, uma reportagem especial sobre leishmaniose, com opiniões distintas sobre o tratamento de cães infectados. Clique aqui e confira.
Fonte: Hoje em dia, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.