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Clínica e Nutrição

PRESENÇA DE SÓDIO NA ALIMENTAÇÃO É CONSIDERADA ESSENCIAL DURANTE TODA A VIDA DOS PETS

5 PRESENÇA DE SÓDIO NA ALIMENTAÇÃO É CONSIDERADA ESSENCIAL DURANTE TODA A VIDA DOS PETS Porém, em algumas condições de doenças, como cardiopatias e hipertensão, médicos-veterinários recomendam a retirada da substância
Por Equipe Cães&Gatos
Por Equipe Cães&Gatos

Porém, em algumas condições de doenças, como cardiopatias e hipertensão, médicos-veterinários recomendam a retirada da substância

Cláudia Guimarães, da redação
claudia@ciasullieditores.com.br

Principal eletrólito do líquido extracelular e fundamental para manter a pressão arterial, osmótica, regular o equilíbrio ácido-básico, manter o bom funcionamento do coração, impulsos nervosos e musculares. Trata-se da descrição do sódio, que participa, também, do processo de absorção de vitaminas e cálcio depositados no organismo.

O consumo do sódio, via dieta, é fundamental para o bom funcionamento do corpo e organismo dos pets, que podem contar com o auxílio de fontes naturais abundantes de sódio, como as carnes, peixes e ovos, para uma refeição benéfica para seu desenvolvimento e bem-estar.

De acordo com a médica-veterinária nutróloga, Mallize Gonçalves da Fonseca, as exigências diárias de sódio variam, sendo individual para cada animal. “Cães saudáveis necessitam de uma determinada quantidade, enquanto que cães com doenças cardíacas, hipertensão, renais, fêmeas gestantes, possuem outras necessidades que serão determinadas pelo médico-veterinário”, explica.

Essas precisões são avaliadas, como conta a profissional, por meio de cálculos baseados nas necessidades energéticas de cada animal, como peso, histórico alimentar e presença de doenças. “Geralmente, antes de iniciar a troca alimentar, o veterinário solicita diversos exames como hemograma, triglicerides, colesterol, glicemia, exames do fígado, rins e até hormonais”.

Porém, apesar da premência do elemento na dieta dos pets, Mallize chama atenção para eventuais problemas que podem surgir pelo excesso ou falta do sódio. “A carência ou deficiência da substância é uma condição clínica chamada Hiponatremia, ocasionada em doenças gastrointestinais com presença de vômitos e diarreias, doenças renais, hepáticas, queimaduras graves, uso de diuréticos, etc”, relata a nutróloga e afirma que essa situação pode, ainda, ocasionar sintomas como confusão mental, convulsão, fraqueza e outros.

O aumento nas concentrações de sódio é denominado Hipernatremia, como elucidado por ela. “Este caso é ocasionado por consumo excessivo de sódio, baixa ingestão de água, fluidoterapias intensas, com cloreto de sódio, ou abundante perdas de água via trato gastrointestinal. Os principais sinais clínicos são: aumento da ingestão de água, vômitos, diarreia, convulsões e coma”.

Apesar disso, o sódio presente na dieta dos animais de companhia é necessário durante toda vida do animal, sendo que, conforme explica, em algumas condições de doenças como cardiopatias, hipertensão, doenças renais, edemas generalizados, hepatopatias, idade, o médico-veterinário deve recomendar a retirada do sódio das refeições.

Ainda assim, Mellize explana que, durante muitos anos, a nutrição, como manejo de cardiopatia, instituiu, primeiramente, dietas com baixos teores de sódio. “A suplementação com outros nutrientes também é benéfica, como por exemplo, o Ômega 3, tanto para melhorar os efeitos dos medicamentos, como para suprir outras necessidades. Hoje, sabemos que a restrição drástica de sódio não se faz necessária em todos os animais cardiopatas, mas sim de acordo com as fases da doença”, expõe e ainda acredita que, se um pet, ainda não diagnosticado com cardiopatia, consumir sódio, não sofrerá graves consequências.

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