Com a chegada da “estação das flores”, cresce o interesse em embelezar a casa com as mais variadas plantas. Elas trazem alegria, aconchego e delicadeza aos ambientes, compondo a decoração e favorecendo o bem-estar. No entanto, quem tem pet em casa deve redobrar a atenção, já que algumas plantas são tóxicas para cães e gatos.
“Por curiosidade ou mesmo tédio, o pet pode acabar se intoxicando, pois ele não sabe diferenciar as plantas que fazem mal. Em caso de ingestão, o animal pode apresentar uma série de sintomas que vão desde salivação excessiva, inchaço, vermelhidão, vômitos, diarreias e perda de apetite, até problemas cardiorrespiratórios e neurológicos”, explica Marina Macruz, médica-veterinária do Instituto PremieRpet, braço social da PremieRpet.
Mas nada de pânico! Antes de fechar as portas de casa para todas as flores e folhagens, é importante se informar. Com alguns cuidados e orientação veterinária, é possível ser “mãe” ou “pai” de planta e de pet ao mesmo tempo, sem conflitos.
“Além de escolher as plantas que não oferecem riscos, tais como Samambaias, Orquídeas, Violetas, Pata de Elefante e Suculentas, é importante sempre colocá-las em locais menos acessíveis aos pets, como vasos suspensos, paredes e estantes”, exemplifica Marina.
Em contrapartida, plantas bastante populares como Azaleia, Comigo Ninguém Pode, Costela de Adão, Espada de São Jorge, Lírios e até Tulipas estão entre as que ameaçam a saúde dos pets e precisam ser evitadas.
Uma fonte de consulta confiável para tutores e profissionais do segmento pet é o site Petmosfera. Desenvolvido por alunos e professores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP), com o apoio do Instituto PremieRpet, reúne informações sobre plantas e alimentos tóxicos de maneira objetiva e simples para que o tutor de cães e gatos possa oferecer um ambiente seguro e saudável para o seu melhor amigo.
Há, inclusive, um guia digital gratuito, rico em informações para tutores, incluindo as mais diversas intoxicações, sintomas e cuidados, além de materiais para veterinários que querem se aprofundar em toxicologia. Há, também, uma página no Instagram.
“Diante do grande volume de informações disponíveis hoje na internet, é importante contar com fontes confiáveis para proporcionar segurança e os melhores cuidados aos animais de estimação”, reforça Marina. Por fim, ela alerta: “Em casos de suspeita de intoxicação, seja por plantas, alimentos ou produtos, a orientação é sempre procurar um médico-veterinário o mais rápido possível”.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.
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