Debate foi iniciado por conta de um curso integralmente à distância
O pedido de esclarecimentos sobre o registro de curso de Medicina Veterinária integralmente à distância, realizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV, Brasília/DF) ao Ministério da Educação (MEC, Brasília/DF), mobilizou as entidades do setor pet.
Órgãos como o CRMV-SP, CRMV-RS e Anclivepa Brasil divulgaram notas ao médico-veterinário e à sociedade se opondo ao ensino de Medicina Veterinária à distância.
O debate começou quando o CFMV teve conhecimento sobre um curso de bacharelado em Medicina Veterinária ministrado à distância pelo Centro Universitário Facvest, de Santa Catarina. O CRMV-SP entende que a formação do médico-veterinário em sua totalidade por meio de EAD é extremamente prejudicial à sua qualificação profissional, oferecendo riscos aos animais, à saúde pública e à saúde ambiental, ou seja, à sociedade como um todo.
Já a Anclivepa Brasil publicou em seu site oficial que a Medicina Veterinária é uma ciência que exige formação aplicada, plural e multicêntrica e que o treinamento precisa ser presencial, aplicado, centrado no dia a dia do médico-veterinário para fazer com que o profissional busque fazer o seu melhor em prol da saúde e do bem-estar únicos.
O CRMV-RS apoia e dá suporte à formação de excelência dos profissionais e, como instância de defesa dos interesses da sociedade nos assuntos relativos à Medicina Veterinária e Zootecnia, manifesta total desacordo com a referida liberação, sob pena dos profissionais egressos desta modalidade, não estarem devidamente preparados para a prática da profissão que lida, de diversas formas, com a vida humana, animal e ambiental.
Profissionais da Medicina Veterinária também se manifestaram sobre o caso nas redes sociais. Confira:

Foto: Reprodução

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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.