A rotina no Pronto Socorro de um Hospital Veterinário é intensa. Como os pacientes chegam em estado de emergência, é preciso atender de maneira rápida e eficaz já na abordagem. Estabilizar um quadro de emergência, em conjunto com os cuidados, com a investigação do motivo do estado crítico, implicará diretamente na recuperação do paciente.
Como os atendimentos acontecem com os animais em diversas situações, cada uma com sua urgência e importância, dá-se o máximo para tentar resolver o problema apresentado, buscando a cura do paciente.
Se o animal está estável, pode-se agir mais compassadamente, investigando a causa do quadro com mais detalhes, para medidas mais assertivas. Do contrário, iniciam-se procedimentos emergenciais e sintomáticos, tais como garantir a oxigenação com máscaras de oxigênio ou sondagem traqueal, garantir um acesso venoso para (re)hidratação e para a utilização dos fármacos que sejam necessários, manutenção ou recuperação da temperatura corporal do paciente e, principalmente, da frequência cardíaca e da pressão arterial. Estabilizado o quadro emergencial com esses procedimentos é possível retomar a investigação da causa.
Há agravantes em atendimentos nos quais os tutores não têm as informações precisas para passar. Às vezes, chegam em casa e encontram o animal prostrado e não sabem o que houve. Outros dizem que o paciente passou dias fora de casa e voltou da forma que se apresenta no atendimento. Na tentativa de ajudar, às vezes, são administrados remédios ao animal. Porém, remédios de humanos podem ter efeitos tóxicos para pets, requerendo ações para contornar ou reverter com eficácia e precisão os efeitos adversos decorrentes, além de tentar acalmar os tutores, em situações mais graves, que tanto os amedronta.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
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