Cães e gatos convivem em harmonia com seres humanos a milhares de anos, deixando de ser instrumentos de trabalho para tornarem-se membros da família. Há mais de 40 anos que os veterinários vacinam os animais de companhia e, a pouco mais de 10 anos, notaram que os protocolos utilizados estavam obsoletos.
Há diversos mecanismos interligados para interceptação dos agentes infecciosos. A imunidade inata é a forma mais antiga, menos específica e mais imediata, em termos de resposta a patógenos potenciais. É imediatamente ativada quando um patógeno penetra as barreiras epiteliais, tende a perdurar por poucas horas e é direcionada à rápida eliminação do invasor. As células que compõe o sistema imune inato são os macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e as natural killers (NK).
O sistema imune inato responde da mesma forma para diversos tipos de patógenos reconhecendo as estruturas que são compartilhadas por diferentes antígenos e que não estão presentes nas células do hospedeiro. A imunidade adquirida é basicamente garantida por dois sistemas. No primeiro, as células especializadas são os linfócitos, macrófagos e NK que destroem as células infectadas. No segundo, os anticorpos estão difundidos pelos fluidos corporais e medeiam a destruição de invasores extracelulares. Os anticorpos são divididos em classes, sendo o IgG o principal anticorpo envolvido na imunidade adquirida após a administração eficaz de uma vacina.
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Abaixo a bibliografia utilizada pela autora:
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.