Uma dieta de boa qualidade e nutritiva é essencial para a saúde e o bem-estar dos nossos pets. Hoje, a maior parte dos cães e gatos é alimentada com rações secas ou úmidas, sendo incluídos nesses alimentos aditivos sintéticos para garantir efeitos como a redução dos processos oxidativos e do crescimento microbiológico e manutenção das características desejáveis de cor, sabor, textura, estabilidade, resistência à deterioração, entre outros.
O consumo de aditivos alimentares aumentou consideravelmente nas últimas décadas por nós, humanos, e por nossos animais de estimação. Esses aditivos são, frequentemente, suspeitos de causar problemas de saúde em animais de estimação, mas são poucos os estudos que fundamentem ou refutem essas suspeitas.
Os corantes sintéticos são um exemplo de aditivo utilizado, principalmente, nas rações secas e úmidas (latas e sachês) de menor custo, como os alimentos do segmento econômico e parte dos produtos premium, com a principal função de atrair o tutor, já que para os animais o uso de corantes não influencia na aceitação dos alimentos. Já na categoria super premium a maior parte dos fabricantes opta por não usar corantes sintéticos, dado o objetivo de fornecer produtos de qualidade superior, além do fato de atender um público de tutores que busca cada vez mais empresas que minimizem o uso de aditivos e optem por versões naturais, consideradas por eles como mais seguras e saudáveis.
Os corantes sintéticos já foram relacionados a alguns problemas em humanos, como por exemplo o aumento da inflamação intestinal. Por esse motivo, alguns desses aditivos tiveram seu uso restrito pelo FDA americano ou pela União Europeia. Em animais os dados são mais escassos, havendo um relato de associação entre agentes corantes e eritema multiforme em cães e gatos, embora não tenha sido comprovado.
Existem diversos corantes sintéticos e naturais, mas até o momento apenas três são considerados prejudiciais à saúde humana ou animal com evidências científicas que suportem esse risco. São eles a tartrazina, os corantes caramelos e o dióxido de titânio.
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Abaixo, as referências utilizadas pelas autoras.
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