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REGIÃO SUL É CENÁRIO PARA TROCA DE CONTATOS E INFORMAÇÃO COM A FEIPET

REGIÃO SUL É CENÁRIO PARA TROCA DE CONTATOS E INFORMAÇÃO COM A FEIPET 6ª edição da feira ocorreu de 21 a 23 de abril, em Novo Hamburgo (RS)
Por Equipe Cães&Gatos
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Por Equipe Cães&Gatos

6ª edição da feira ocorreu de 21 a 23 de abril, em Novo Hamburgo (RS)

Cláudia Guimarães, da redação

claudia@ciasullieditores.com.br

União é a palavra que melhor define a Feira de Negócios para Animais de Estimação (Feipet), no ponto de vista da diretora da MV Trevisan (Novo Hamburgo/RS), promotora do evento, Mariana Trevisan. Segundo ela, todos se reúnem nesta data em prol do segmento pet na Região Sul, sem pensar em concorrentes e otimizando a troca de contatos entre empresas, veterinários e estudantes que compareceram nos três dias de encontro (21 a 23 de abril), no Fenac – Centro de Eventos e Negócios, em Novo Hamburgo (RS).

Os participantes puderam desfrutar de espaços distintos e focados em diversas áreas do setor. Além da feira, com 60 expositores de marcas nacionais e internacionais de alimentação, equipamentos, laboratórios, roupas, acessórios, brinquedos e serviços, a 6ª edição da Feipet organizou o Espaço Grooming, com demonstrações de técnicas de banho e tosa, o Espaço Empreendedorismo, direcionado a quem recém ingressou no mercado pet ou tem interesse em atuar nele, e o Espaço Ensino, mostrando opções de capacitação e novas oportunidades.

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Cerca de 6 mil visitantes passaram pelos corredoresda feira, nos três dias de evento (Foto: C&G VF)

Além destas atrações, o evento contou com um Espaço de Palestras, que alocou o 4° Simpósio Sul-Brasileiro de Medicina Veterinária Pet, com o objetivo de profissionalizar o setor clínico de médicos-veterinários, zootecnistas e estudantes das áreas. “A escolha da programação do simpósio foi realizada, exclusivamente, pela MV Trevisan, mas contamos com um comitê científico para nos guiar. Buscávamos profissionais renomados na área que pudessem nos trazer ideia de temas recorrentes nas clínicas veterinárias e seguimos sugestões dos participantes dos anos anteriores. Fizemos uma soma disso tudo, elencamos os principais assuntos e, a partir disso, o grupo sugeriu nomes para ministrar as palestras”, contou Mariana.

Antes da Feipet entrar em cena na Região Sul, Mariana revela que as próprias entidades de classe percebiam certa desunião entre as marcas, não por inimizades, mas, sim, por falta de oportunidades de encontros e debates sobre seus interesses e como o trabalho de uma pode complementar o de outra. A presidente da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais do Estado do Rio Grande do Sul (Anclivepa-RS, Porto Alegre/RS), Vera Lúcia Machado, constatou a afirmação e declarou que a entidade deseja que a feira seja cada vez maior, pois possui grande importância para o segmento na Região.

“Espaços sobre empreendedorismo e educação são importantes para mostrar aos estudantes de Medicina Veterinária a dimensão dos negócios, já que, na graduação, não se aprende muito sobre o assunto”, disse. Para ela, o simpósio representa a atualização clínica: “Nós, como clínicos veterinários, estimulamos que a atualização seja maior. Eu, particularmente, gostaria que todos prestigiassem o evento, que vem se firmando no setor e já faz parte do calendário anual”, adicionou. Vera também citou a realidade de Burnout vivida pela profissão e atestou que, ocasiões como a Feipet servem para reencontrar amigos, saber das novidades da área e para tirar o profissional da rotina de atendimentos, que, muitas vezes, pode se tornar penosa.

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Cerca de 86 pessoas inscritas assistiram aspalestras do simpósio (Foto: C&G VF)

Conteúdo científico. A organização teve cuidado em oferecer palestras e minicursos mais proveitosos e inspiradores aos participantes e isso resultou na procura pelos materiais a serem explanados: foram 86 pessoas inscritas e que acompanharam as aulas. Direcionado para médicos-veterinários, zootecnistas e estudantes dessas áreas, o 4º Simpósio Sul-Brasileiro de Medicina Veterinária Pet contou com uma programação técnica e profissional para levar conhecimento teórico e prático, apresentando temas recorrentes e importantes nos atendimentos, além de inovação e tecnologia.

O gerente Técnico da Unidade Pet da Ceva (Paulínia/SP), Dr. Claudio Rossi, ministrou uma apresentação sobre Leishmaniose e expôs que a enfermidade pode ter associação com inúmeras outras doenças: babesiose, cinomose, dirofilariose, toxoplasmose, esporotricose, piodermites, doença renal, dermatofitose e outras. Ele declarou, ainda, que existem três categorias utilizadas para o diagnóstico da doença: métodos parasitológicos, sorológicos e moleculares. “Não devo utilizar todos esses em todos os animais. São etapas que devem ser cumpridas de acordo com as necessidades dos pets”, adicionou.

A fisiatra veterinária Silvana Simas também subiu ao palco para comandar um minicurso sobre as auxiliares na reabilitação de cães: aromaterapia e massagem. Ela explicou que é essencial saber, primeiramente, as diferenças de alguns termos dentro dessa área: “Aromaterapia é o estudo dos óleos 100% naturais de origem botânica conhecida e de composição química completa. A aromacologia estuda os efeitos dos aromas e não diferencia os naturais dos sintéticos. Já a aromatologia pesquisa óleos essenciais e matérias aromáticas, por isso, envolve diversas áreas do conhecimento”, discorreu.

O CEO da Mundo à Parte (Porto Alegre/RS), Gustavo Vicente, apresentou um conteúdo um tanto quanto motivacional aos profissionais presentes. Ele mencionou que existem três habilidades necessárias para um veterinário sobreviver dentro da profissão: adaptação a mudanças rápidas, conexão com a equipe e criatividade para não ser só mais um no mercado e, além disso, entender o que o cliente quer dizer. Em sua visão, inovar é difícil, porque é preciso ter metodologia, autoconfiança e persistência. “As principais desculpas que ouço para não inovar são: gasta muito dinheiro, não vai dar certo e precisa investir em tecnologia. O principal é ter a ideia e aplicar em comercial, para testar e, aí sim, sair gastando”, assegurou.

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A diretora da MV Trevisan, Mariana Trevisan, e a presidente da Anclivepa-RS, Vera Machado,concordam que o evento possui grande importância para o segmento na Região (Foto: C&G VF)