Inspirado na história verídica de Bobbie, o cão que percorreu mais de quatro mil quilômetros nos Estados Unidos em 1923 para reencontrar seus tutores, o novo romance de Anna Sólyom mergulha o leitor em uma jornada comovente de superação, afeto e descobertas. O cão que seguia as estrelas, publicado pela VR Editora, narra a trajetória de Roshi, um golden retriever que se perde durante uma viagem e decide cruzar o país sozinho para voltar ao colo de sua dona, Ingrid Weissmann.
O livro acompanha Ingrid, uma viúva que encontra conforto na companhia de Roshi após a morte do marido. Durante uma viagem de carro no feriado de Quatro de Julho, o cachorro foge assustado pelos fogos de artifício, desencadeando uma longa e esperançosa busca. “Roshi pode até ser fictício, mas representa um amor real — aquele que não desiste, que guia, que cura”, afirma Sólyom, que é filósofa e autora do best-seller Neko Café.
O nome do protagonista não é à toa: no zen-budismo, “roshi” significa mestre — e, ao longo da narrativa, o cão cumpre esse papel ao tocar a vida de todos que encontra em seu caminho. Através de 16 ensinamentos inspirados no comportamento canino, como “a vida é uma brincadeira” e “saber pedir ajuda é coragem”, o romance propõe reflexões sensíveis sobre luto, envelhecimento, empatia e a busca por pertencimento.
Com uma escrita envolvente, que alterna o ponto de vista dos personagens humanos e do próprio cão, Anna Sólyom entrega uma obra emocionante e transformadora. O cão que seguia as estrelas é mais do que uma história sobre um animal perdido — é uma celebração dos laços invisíveis que unem corações, e um lembrete de que, mesmo quando tudo parece incerto, o amor sempre sabe o caminho de casa.
Fonte: VR Editora, adaptado pela equipe Cães e Gatos.
FAQ – O cão que seguia as estrelas
1. O que inspirou a história do livro O cão que seguia as estrelas?
A obra foi inspirada na história real de Bobbie, um cão que em 1923 percorreu mais de quatro mil quilômetros pelos Estados Unidos para reencontrar seus tutores. Essa jornada extraordinária serviu como ponto de partida para a criação da ficção protagonizada por Roshi, um cachorro que também atravessa o país em busca de sua humana, Ingrid.
2. Qual é o papel simbólico do personagem Roshi na narrativa?
Roshi não é apenas o protagonista da jornada; seu nome significa “mestre” no zen-budismo, e ele assume esse papel ao inspirar e transformar as pessoas que encontra pelo caminho. Por meio de 16 ensinamentos caninos, o cão ensina valores como coragem, compaixão e a importância de viver o presente com leveza.
3. Que temas o livro aborda além da jornada do cão?
Além da busca de Roshi por Ingrid, o romance explora temas profundos como luto, envelhecimento, solidão, vínculos familiares e a superação emocional. Com uma narrativa sensível, o livro propõe reflexões filosóficas e emocionais sobre a vida humana a partir da perspectiva de um animal de estimação.
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