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SEBORREIA CANINA POSSUI DIFERENTES CAUSAS E É MAIS COMUM EM ALGUMAS RAÇAS

SEBORREIA CANINA POSSUI DIFERENTES CAUSAS E É MAIS COMUM EM ALGUMAS RAÇAS Doença pode ser indicativa de problemas graves, como um câncer
Por Equipe Cães&Gatos
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Por Equipe Cães&Gatos

Doença pode ser indicativa de problemas graves, como um câncer

A seborreia canina é uma síndrome caracterizada por um transtorno nas glândulas sebáceas dos cães, podendo haver uma descamação excessiva que provoca maior volume de oleosidade na pele do animal. Além disso, é possível notar ressecamento da pele, queda dos pelos, falta de brilho e opacidade na pelagem. Os animais podem ainda apresentar coceira.  

A doença se classifica em duas categorias, primária ou secundária. “No primeiro caso, não há cura, porém o uso de produtos adequados ajuda a manter a doença sob controle e garante conforto ao cão. Já a secundária deve ser tratada com xampus e medicamentos tópicos indicados pelo médico-veterinário, permitindo o desaparecimento completo dos sintomas”, explica o veterinário da Virbac (São Paulo/SP), Ricardo Cabral. Ele ressalta, ainda, que o tratamento da doença é longo e precisa de comprometimento dos tutores para que haja melhora do quadro. 

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Seborreia secundária deve ser tratada com xampuse medicamentos tópicos (Foto: reprodução)

Nos casos em que a doença é secundária, é preciso que haja uma investigação da causa, pois ela pode indicar um problema mais sério. “A seborreia secundária pode ser provocada por alergias, fungos, problemas endócrinos, dietas pobres em nutrientes, transtornos metabólicos, doenças pancreáticas, parasitas, doenças autoimunes e até mesmo por câncer de pele”, enumera Cabral. 

Algumas raças como Cocker Inglês, Teckel, Beagle, Labrador Retriever, Pastor Alemão, Pinscher e Spaniel apresentam maior predisposição a desenvolver seborreia e, portanto, devem receber maior atenção dos tutores. 

A enfermidade possui sempre a característica de uma disfunção das glândulas sebáceas, que produzem excesso de secreção, percebido como oleosidade. Nesses casos, segundo Cabral, essa oleosidade serve de substrato para o crescimento de bactérias e leveduras, provocando inflamação e coceira. “Antigamente, a descamação excessiva sem envolvimento das glândulas sebáceas era conhecida como seborreia seca, porém, hoje, esse quadro é classificado apenas como síndrome de disqueratinização (já que seborreia pressupõe a presença de sebo)”, esclarece. Há, ainda, o tipo misto, de acordo com o profissional, no qual o animal apresenta uma combinação das anteriores, ou seja, um excesso de oleosidade com descamação. “Esse cão deve apresentar crostas como principal sinal”, sinaliza.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.