Um estudo realizado com 56 cães de trabalho de variadas raças mostrou uma correlação entre o comportamento agressivo, a microbiota intestinal e os níveis de serotonina em cães.
De acordo com os pesquisadores, existem diferenças significativas na presença de certas bactérias intestinais e níveis de serotonina mais baixos em cães agressivos, principalmente nos que demonstram agressividade defensiva.
Dentre os resultados, foi destacado que bactérias do gênero Lactobacillus foram identificadas como um possível biomarcador de agressividade.
Além disso, segundo a pesquisa, o grupo de cães não agressivos apresentava níveis mais altos de algumas bactérias intestinais e superiores de serotonina. Por outro lado, os animais considerados agressivos defensivos tinham níveis mais baixos de serotonina, dado este que pode ajudar no diagnóstico precoce de comportamentos problemáticos.
Baseado em todos esses aspectos, os cientistas sugeriram que a microbiota intestinal e a serotonina podem ser ferramentas úteis na prevenção e gestão da agressividade canina.
Inclusive, a manutenção da flora intestinal, através de probióticos, pode ser uma estratégia eficaz para diminuir os comportamentos agressivos em cães.
Fonte: Veterinária Atual, adaptado pela equipe Cães e Gatos.
FAQ
Qual bactéria foi considerada um possível biomarcador de agressividade nos cães?
Segundo a pesquisa, as bactérias do gênero Lactobacillus podem ser possíveis biomarcadores de agressividade nos animais.
Como são os níveis de seratonina nos cães agressivos?
Cães não agressivos possuem níveis mais altos de serotonina se comparados com animais considerados agressivos defensivos, que apresentam níveis mais baixos de serotonina.
Qual a utilidade da flora intestinal no tratamento da agressividade em cães?
O estudo mostrou que a manutenção da flora intestinal pode atuar como estratégia eficiente para diminuir os comportamentos agressivos em cães.
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