O inverno traz inúmeras complicações para a saúde dos animais de companhia. Um problema bastante comum nos dias mais frios do ano envolve a dor, como explica a coordenadora de Produtos da Linha Pet da Syntec, Stefanie Senna Poblete.

Segundo ela, durante o inverno, a queda das temperaturas pode agravar dores em pets, especialmente aquelas associadas a condições osteoarticulares, como artroses, displasias e outras. “Identificar precocemente esses sinais é essencial para oferecer o suporte necessário e melhorar a qualidade de vida dos animais. A dor pode se manifestar de diversas formas, abrangendo tanto aspectos comportamentais, quanto físicos”, afirma. “No que diz respeito à esfera comportamental, os sinais de dor podem ser os primeiros a serem notados pelos tutores. Pets que antes eram ativos e cheios de energia, podem demonstrar uma clara falta de vontade para realizar exercícios ou participar de atividades que antes adoravam, como passear, brincar ou correr. Além disso, o animal pode buscar isolamento, preferindo ficar sozinho e afastando-se das interações normais com pessoas ou outros animais. A dor também pode desencadear comportamentos agressivos ou irritáveis, especialmente quando alguém se aproxima de uma área dolorida. Outro sinal importante é a perda de apetite, onde o pet reduz seu consumo de alimentos ou demonstra desinteresse pela comida”, detalha.
Ainda segundo ela, na esfera física, a dor pode ser evidenciada por mudanças observáveis no corpo e nos movimentos do animal, como a rigidez e a dificuldade de movimentação. “O pet pode mostrar-se rígido ou se mover mais lentamente do que o normal, e no caso das alterações articulares pode apresentar tensão muscular, tremores, claudicação ou poupar o membro alterado. As alterações físicas não estão restritas apenas a alterações articulares; modificações em diversos sistemas orgânicos podem surgir. Por exemplo, na respiração, podem-se observar padrões como respiração mais rápida ou superficial, arritmias e hipertensão, entre outros sintomas. Em algumas espécies, como cães e gatos, mudanças na expressão facial ou no posicionamento das orelhas podem ser sutis, porém reveladoras. Ao notar qualquer alteração, é crucial que o tutor leve o pet ao veterinário para uma identificação e diagnóstico preciso da dor”, diz.
Por que no frio?
Stefanie explica que durante o inverno os pets com doenças articulares degenerativas tendem a sentir mais dor devido ao aumento da sensibilidade. “Isso se reflete em sinais de desconforto mais evidentes. Para mitigar esses efeitos, é fundamental adotar medidas preventivas adequadas. Manter o ambiente interno aquecido é importante e proporcionar uma cama confortável que auxilia no alívio da pressão sobre as articulações é fundamental. Além disso, uma rotina de exercícios que respeite a mobilidade do pet, uma dieta balanceada e, se necessário, suplementação vitamínica, são práticas recomendadas. “É importante destacar que certas raças têm uma predisposição natural a problemas articulares e essas condições tendem a se agravar com a idade do animal. Por isso, um acompanhamento veterinário regular é crucial para monitorar a saúde articular e ajustar o plano de cuidados conforme necessário”, frisa.
Para ajudar no manejo da dor, Stefanie comenta que a Syntec oferece um portfólio que inclui uma variedade de anti-inflamatórios esteroidais e não esteroidais. “Entre os esteroidais, destacam-se o Presolona (Prednisolona) e o Farmadex (Dexametasona Injetável). Já entre os não esteroidais, estão o Maxitec (Meloxicam), o Kenovet (Cetoprofeno) e o Syrox (Firocoxibe), este último sendo um lançamento recente. Esses medicamentos são fundamentais para o manejo eficaz da dor e inflamação em animais de estimação, oferecendo opções versáteis para diversas condições de saúde”.

Há também a linha de suplementos Fácil, em forma de tabletes mastigáveis. “Estes suplementos possuem alta palatabilidade e são bem aceitos tanto por cães, quanto por gatos, tornando o momento da suplementação mais agradável. Para colaborar no tratamento das alterações articulares de cães e gatos, a Syntec disponibiliza o Condrotec Pet Fácil, que é formulado com condroitina, glucosamina, colágeno, vitamina C e zinco. Esses componentes auxiliam na saúde das articulações. O Condrotec Pet Fácil está disponível em duas apresentações adequadas para animais de todos os portes”, afirma e completa que para apoiar o sistema imunológico, especialmente em períodos de recuperação, a Syntec oferece o Nutrepack Fácil. “Este polivitamínico completo fornece nutrientes essenciais que colaboram com o fortalecimento da imunidade e dão suporte geral à saúde dos pets”.
Segundo ela, os anti-inflamatórios da Syntec se destacam pela sua combinação de eficácia, segurança e facilidade de administração. “O Maxitec e o Kenovet são formulados para serem administrados em filhotes a partir de quatro semanas de vida, o que é uma vantagem significativa para o tratamento de animais muito jovens. Ambos possuem um aroma de baunilha, que torna o momento da medicação mais agradável para os pets. O Maxitec está disponível em suspensão oral, facilitando a dosagem, enquanto o Kenovet é uma solução oral que é prática e fácil de administrar”, diz.
“Além disso, a Presolona, apresentada em comprimidos pequenos e fáceis de administrar, é ideal para tratar inflamações, especialmente em processos alérgicos. O Syrox, como um anti-inflamatório seletivo COX-2 específico para cães, proporciona alívio eficaz da dor com menor risco de efeitos colaterais gastrointestinais. Essas características evidenciam o compromisso da Syntec em proporcionar não apenas tratamentos eficazes, mas também soluções que consideram os desafios de administrar medicamentos aos pets, focando no bem-estar e conforto dos animais”, afirma.
Por fim, ela afirma que para garantir o uso seguro de anti-inflamatórios em pets, especialmente para aqueles com condições crônicas, é crucial que esses medicamentos sejam administrados apenas sob a prescrição e supervisão de um veterinário. “É essencial seguir rigorosamente a dosagem indicada pelo veterinário e nunca ajustar a dose por conta própria. Além disso, o veterinário deve realizar avaliações periódicas, incluindo exames de sangue para monitorar a saúde do pet durante o tratamento, com especial atenção à função renal e hepática. As mudanças climáticas no inverno podem impactar significativamente a saúde dos pets, afetando animais de todas as idades. No entanto, os pets idosos, filhotes e aqueles com sistema imunológico comprometido, requerem atenção especial. Para minimizar os riscos e manter a qualidade de vida dos animais de estimação, é essencial um acompanhamento preventivo contínuo com um médico-veterinário, incluindo uma rotina adequada de exames, vacinação e cuidados específicos para cada fase da vida do pet. O foco deve ser sempre na prevenção e no bem-estar, garantindo que nossos animais permaneçam saudáveis e confortáveis mesmo nos meses mais frios”, finaliza.