Um bulldog francês morreu no Rio de Janeiro (RJ) por conta das altas temperaturas na cidade. A tutoea chegou em casa e encontrou o animal desfalecido. Uma médica-veterinária chegou a atender a urgência, mas o cão já havia falecido.
O veterinário da Subsecretaria de Bem-Estar Animal, Hélio Pradera, alerta que os animais que possuem focinho curto são mais suscetíveis a casos de hipertermia. “O controle da temperatura do animal não se dá como o nosso, pela eliminação do suor. O cão não tem glândulas sudoríparas. Por isso, ele faz a respiração com a língua para fora para controlar a temperatura interna”, explica.
Além do bulldog francês, o pug, o boxer, o bulldog inglês e o shitzu estão entre as raças que acabam por exigir mais atenção dos proprietários. Aparar o pelo também pode ajudar no calor intenso. “O pelo é uma proteção natural, mas não é da nossa região. É uma característica europeia. Aparar os pelos vai bem”, destaca Pradera.
Para que os animais sejam mantidos em segurança, é recomendável que uma fresta da janela seja deixada aberta, além de manter água fresca e um ventilador no ambiente. Caso o cão passe mal, o veterinário recomenda que ele seja enrolado em uma toalha molhada e levado a um serviço de emergência.
Fonte: G1, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.