Plataforma tem como objetivo possibilitar o acesso fácil às informações sobre a região
A fim de possibilitar o acesso fácil e intuitivo a informações confiáveis sobre o bioma Cerrado, o Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás (LAPIG/UFG), lançou a Plataforma de Conhecimento do Cerrado. Ação ocorreu na última segunda-feira (16).
“A ferramenta permite que pesquisadores de todo o mundo possam colaborar com a plataforma, inserindo dados, mapas, ou informações geoespaciais que irão oferecer conhecimento sólido para subsidiar políticas públicas ou programas de conservação para a conservação do ameaçado bioma Cerrado. Além de permitir o compartilhamento de informações, a plataforma mune a sociedade com uma visão unificada e organizada sobre o bioma, promovendo a conscientização sobre o tema”, explica o Laboratório.
Segundo o professor da UFG e coordenador geral da Plataforma, Manuel Ferreira, existem várias plataformas de dados que disponibilizam informações geográficas sobre diversos biomas. Contudo, muitas das vezes esse enorme volume de informações de instituições públicas, privadas, organizações não governamentais não se comunicam. “Por isso a importância de incentivar esse compartilhamento, para evitar a duplicação de esforços em um mesmo sentido. Queremos que essas informações auxiliem projetos no Cerrado, reunindo dados e favorecendo o acesso”, destaca o profissional.
Ferreira espera que a Plataforma se estabeleça de maneira permanente para receber dados oriundos das mais diversas pesquisas e instituições. “Essa colaboração entre pesquisadores e instituições promove uma cultura de colaboração que de fato gera um resultado positivo para a conservação do bioma Cerrado”, ressalta.
Mudança de cultura. Também como explica o Laboratório, além de ser uma ferramenta que oferece os dados de forma aberta e de fácil acesso, para munir a sociedade com informações confiáveis sobre o bioma Cerrado, a plataforma valoriza a cooperação e difusão da ciência entre a sociedade em geral. “A ferramenta já será lançada contando com informações do bioma oriundas do banco de dados do LAPIG e de instituições parceiras do laboratório”, pontua a Instituição.
“À medida que a plataforma trouxer informações na forma de mapas, gráficos e tutoriais, acreditamos que poderemos também sensibilizar gestores, programas governamentais, para reverter processos ligados à redução dos recursos hídricos, perdas de biodiversidade, ou contaminação de solos, por exemplo”, afirma Ferreira, ao ressaltar a necessidade de que haja a colaboração de mais e mais parceiros para o fortalecimento da Plataforma e sua efetiva atuação.
No cenário futuro, a ferramenta também auxiliará, por meio das informações coletadas, no trabalho de proteção aos biomas ameaçados. “A plataforma terá grande utilidade também para auxiliar outros projetos financiados pelo CEPF, que precisam de um ambiente computacional com estrutura suficientemente robusta para receber e disponibilizar os dados e informações produzidas. Nosso objetivo é evitar que as informações fiquem literalmente perdidas ou engavetadas nas instituições”, confirma o coordenador.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.