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Veterinária alerta para a importância da vacinação contra “gripe canina”

É comum o aumento no número de casos da enfermidade durante o outono e inverno
Por Equipe Cães&Gatos
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Por Equipe Cães&Gatos

Assim como acontece com os humanos, no outono, as visitas ao médico para tratar doenças respiratórias em cães tendem a aumentar. Uma dessas enfermidades é a Doença Respiratória Infecciosa Canina (CIRD), popularmente conhecida como “gripe canina”. Altamente contagiosa, a gripe canina pode ser causada por diversos vírus e bactérias, sendo a bactéria Bordetella bronchiseptica o agente mais comum. 

A gripe canina é transmitida entre cães principalmente pelo contato direto entre as mucosas da boca ou do focinho de cães infectados e saudáveis. Além disso, a doença também pode ser transmitida através de gotículas de saliva dispersadas no ar ao espirrar. Objetos contaminados por animais infectados, como tigelas de água compartilhadas, também podem atuar como transmissores da doença. De acordo com a médica-veterinária e gerente técnica da Boehringer Ingelheim, Karin Botteon, a socialização dos cães facilita a transmissão da doença: “É comum que eles tenham contato entre si em passeios, pet shops, creches e outros lugares. Como frequentemente encostam os focinhos e até compartilham potes de água, por exemplo, a doença se espalha rapidamente”. 

Vacinação é o melhor método de prevenção, além das medidas de controle ambiental em locais com alta concentração de animais (Foto: reprodução)

O tempo desde a infecção até o aparecimento dos sinais clínicos pode variar de 36 horas a 10 dias, e os sintomas podem persistir por várias semanas. Cães infectados podem desenvolver tosse seca e áspera, seguida por ânsia de vômito ou engasgo. “Os cães também podem apresentar secreção nasal e ocular, febre, letargia e perda de apetite. É fundamental que os tutores fiquem atentos ao comportamento de seus animais de estimação e, ao identificarem mudanças ou sintomas, os levem imediatamente ao veterinário de confiança para um diagnóstico. Existe tratamento, mas a vacinação é o melhor método de prevenção, além das medidas de controle ambiental em locais com alta concentração de animais, como creches”, conclui Karin. 

A bordetella pode ser considerada uma zoonose, ou seja, pode passar dos cães para os seres humanos e, embora de rara ocorrência, este é um ponto de atenção, principalmente em casas com pessoas imunossuprimidas. É importante adotar medidas de precaução, como a vacinação, para evitar a propagação da doença entre os cães e garantir a saúde de toda a família. Se não for tratada adequadamente, a doença pode evoluir para pneumonia e, até mesmo, levar à morte do cão infectado. 

Vacina contra Bordetella 

A Boehringer Ingelheim dispõe em seu portfólio a Recombitek Oral Bordetella, que auxilia no combate da “gripe canina”. Trata-se de uma vacina oral e de fácil aplicação, pois é menos invasiva que as vacinas injetáveis, proporcionando menos estresse aos animais e garantindo o seu bem-estar. Ela deve ser administrada em cães de no mínimo oito semanas de idade e demonstra imunidade já em uma semana após a vacinação. Por se tratar de uma vacina complementar, muitos tutores declinam o uso desta vacina para imunizar seus cães contra esta doença, o que pode desencadear surtos locais e acarretar sérios problemas aos animais.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.

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