A Royal Canin busca conscientizar cada vez mais pessoas sobre os conceitos relacionados à guarda responsável, com foco no início da vida do filhote, ajudando o tutor a ser o mais responsável possível, o que resulta na saúde e bem-estar do animal, bem como em um relacionamento duradouro e gratificante para ambos. Pensando nisso, a médica-veterinária gerente de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil, Natália Lopes, traz recomendações importantes sobre o começo da vida dos pets.
Segundo ela, a guarda responsável de um animal de estimação pode ser definida como “a responsabilidade de um tutor em cuidar adequadamente das necessidades de seu gato ou cão ao longo da vida”. “Essa responsabilidade deve ser compartilhada por todos os membros da família e é um compromisso que deve ser levado a sério. A guarda responsável começa antes dos filhotes chegarem ao novo lar, quando as pessoas ainda estão avaliando quais pets são mais adequados para seu estilo de vida e onde buscá-los da forma correta, em ONG’s ou criadores responsáveis, com rígidos protocolos de bem-estar animal, por exemplo”, explica.
Natália destaca ser essencial socializar os animais de estimação e compreender o comportamento deles: “Uma das etapas mais importantes que um tutor deve passar é a socialização de seus pets. Esse processo deve começar cedo na vida do cão ou gato, ainda no criador ou abrigo, com duas semanas de vida para um gatinho e três semanas para um filhote de cão. Os pets devem ser expostos ao maior número possível de imagens, sons, experiências e pessoas diferentes, tudo em um contexto positivo. Isso os acostumará a ter menos medo à medida que crescem”, comenta.
Para garantir que este seja um processo tranquilo, os tutores devem procurar entender a linguagem corporal de seus pets, iniciando as interações de forma lenta e consistente para estimular a confiança. “Deixe-os explorar o ambiente em seu próprio tempo e recompense comportamentos corajosos. Já defina as regras que deseja que eles sigam mais tarde. Ensine como lidar com emoções fortes, com frustração, com estresse, e esteja preparado para uma jornada de aprendizado mútuo ao longo da vida”, orienta Natália.
A veterinária ainda aponta três elementos principais que ajudam o animal de estimação a se manter saudável: cuidados, nutrição e estímulos. “A nutrição é particularmente importante para o bem-estar dos filhotes, uma vez que cada animal tem necessidades nutricionais únicas dependendo de uma variedade de fatores, incluindo raça, tamanho, idade, estilo de vida e ambiente em que vive. Uma alimentação adequada e de qualidade, que atenda a essas necessidades, ajudará a melhorar a saúde e o bem-estar do pet em todas as fases da vida”, salienta. Da mesma forma, estímulos como brincar, fazer carinho e educar afetam o bem-estar dos animais de estimação, fazendo-os se sentirem mais felizes e realizados, conforme dito pela profissional.
Físico e emocional. Todas as necessidades de um pet, desde as necessidades fisiológicas até as emocionais, são igualmente importantes, segundo Natália. “Embora seja necessário primeiro satisfazer as necessidades mais essenciais, as emocionais podem determinar o bem-estar de um animal de estimação e, portanto, sua felicidade. Se não atendidas, dificilmente os pets desenvolverão completamente habilidades mais complexas, como trabalho, brincadeiras e esportes. É importante manter essas diferentes necessidades em mente à medida que o relacionamento com o pet vai sendo construído”, recomenda.
A executiva ainda lembra que o papel dos pets na sociedade está evoluindo e os benefícios que eles trazem são amplamente reconhecidos. “Por exemplo, animais de estimação são reconhecidos por ajudar no desenvolvimento das crianças e são uma forma comprovada de facilitar as interações sociais. Podemos citar, também, os cães de trabalho, como os policiais, os cães terapeutas e os cães-guia. Os tutores de pets têm deveres tanto para com o animal quanto para com a sociedade, para que todos vivam em harmonia. Desde jovem o animal é receptivo ao treinamento e, por isso, é importante desde cedo mostrar quais são os comportamentos desejáveis e o que é inaceitável para garantir que o animal possa se integrar perfeitamente à sociedade”, observa.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.