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Pets e Curiosidades

VETERINÁRIAS APONTAM CUIDADOS NECESSÁRIOS NA HORA DE ADOTAR UM PET

Por Equipe Cães&Gatos
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Por Equipe Cães&Gatos

Adotar um animal de companhia demanda muita responsabilidade e com a chegada da quarentena, o número de adoções cresceu consideravelmente. Pensando neste cenário, especialistas dão dicas sobre os cuidados necessários para a propiciar qualidade de vida aos pets.

As doutoras Valeska Rodrigues (Unifran), Vivian Cisi e Léslie M. Domingues Falqueiro (Ceunsp), também são professoras do curso de Medicina Veterinária.

De acordo com Valeska Rodrigues, da Universidade de Franca (Unifran) ao se pensar em adotar um animal, é de extrema importância que o futuro tutor tenha um planejamento e pense a longo prazo. “Para adotar, é preciso pensar em alguns fatores, desde a espécie do animal e o ambiente onde ele vai viver. Além disso, cães e gatos, ou outros animais, exigem cuidados diferenciados, como também possuem, em geral, um tempo de vida acima dos dez anos”, avaliou.

Como exemplo, ela pontuou alguns hábitos alimentares e de higiene de diferentes espécies. “Gatos preferem água corrente, já o tamanho e formato dos comedouros interfere na alimentação, o que pode ser perigoso para a espécie. Aves e peixes também precisam ser tratados individualmente, principalmente quanto ao ambiente e a alimentação. A dieta dos animais deve ser seguida à risca, evitando os agrados, que muitas vezes consideramos apropriados, mas que podem causar danos à saúde dos bichos, como fazemos com cachorros. Além de sobrepeso, há o risco de intoxicações e enfermidades graves, quando medicamos ou fornecemos alimento não recomendado para as espécies”, explicou.

Também é enfatizado pela Drª. Valeska que consultar um médico-veterinário antes da adoção também é importante. “É como ir ao médico antes de programar para ter um bebê. Acaba sendo muito mais tranquila a adaptação do cuidador e do próprio animal. Além disso, todos os protocolos de vacinas, vermífugos, controle de ectoparasitas como pulgas e carrapatos, dieta, serão feitos corretamente a partir dessas orientações”, afirmou.

Para a Drª. Vivian Cisi, do Centro Universitário N. Senhora do Patrocínio (Ceunsp) o cenário atual, com a quarentena, exige muita responsabilidade. “Nesse período as pessoas se sentem mais solitárias, e com isso, adotam animais. Ressalto, que a adoção é uma iniciativa bonita, mas também é uma atitude de responsabilidade com uma vida, a qual deverá ser cuidada, inclusive, após o período da quarentena”, enfatizou.

Dentre estes cuidados, as vacinações são imprescindíveis, como explicou a coordenadora do curso de Medicina Veterinária do Ceunsp, a Drª. Leslie Falqueiro.

“As vacinas essenciais para o cão são aquelas que conferem proteção contra a infecção pelo vírus da cinomose canina (CDV), o adenovírus canino (CAV; tipos 1 e 2), o parvovírus canino tipo 2 (CPV-2) e antirrábica. Esse é o esquema de imunização básica, no entanto, vacinas adicionais podem ser recomendadas pelo médico veterinário de acordo com o animal. Recomenda-se que o protocolo vacinal para filhotes sadios tenha início com 6 a 8 semanas de idade. Filhotes de cães devem ser revacinados a cada 3 ou 4 semanas até pelo menos 12 semanas de idade. Para os felinos, as vacinas contra panleucopenia felina (FPV), rinotraqueíte infecciosa (herpes-vírus felino – FHV) e calicivirose felina (FCV) são consideradas essenciais aos felinos. Nesse grupo também está incluída a vacina antirrábica; vacinas adicionais também podem ser recomendadas pelo médico veterinário de acordo com o animal. Recomenda-se que o protocolo vacinal para filhotes sadios tenha início com 6 a 8 semanas de idade”, explicou a profissional.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD. 

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