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Veterinárias da Elanco Saúde Animal falam sobre as principais zoonoses a serem enfrentadas

Leishmaniose, febre maculosa, verminoses e salmonella estão entre as doenças comentadas
Por Equipe Cães&Gatos
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Por Equipe Cães&Gatos

As zoonoses são doenças que podem ser transmitidas dos animais para os seres humanos. A Elanco Saúde Animal, que possui soluções para prevenir algumas das zoonoses mais comuns – e sérias – que podem acometer pessoas e animais, separou algumas informações importantes sobre as principais zoonoses que preocupam a saúde pública.

LEISHMANIOSE VISCERAL: É uma doença grave, que pode ser fatal. Trata-se de uma zoonose, isto é, doença transmitida entre animais e pessoas. A transmissão ocorre quando a fêmea do inseto vetor infectado pica cães ou outros animais infectados e depois picam o ser humano, transmitindo o protozoário causador da leishmaniose visceral. O inseto é denominado flebotomíneo e conhecido popularmente como mosquito-palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros.

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é endêmica em 76 países do mundo e, dos casos registrados na América Latina, 90% ocorrem no Brasil. Segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras, trata-se da segunda doença transmitida por parasita que mais mata no mundo. Para a médica-veterinária e gerente Técnica da Elanco, Camila Camalionte, é fundamental ter em mente que a leishmaniose visceral tem evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito em mais de 90% dos casos.

Os principais sintomas nos seres humanos acometidos por esta zoonose são a alteração do estado geral, febre, palidez, redução da força muscular, perda de peso e aumento das vísceras – principalmente do baço, do fígado e da medula óssea. “Em cães acometidos pela doença, os sinais são muito variáveis, desde animais assintomáticos até sinais sistêmicos graves. Entre os sinais estão, descamação de pele e crescimento progressivo das unhas”, explica Camila. 

Prevenção é o melhor remédio para essas doenças em animais e humanos (Foto: reprodução)

Como não há vacina humana para prevenção da leishmaniose e a vacina canina para esta zoonose foi recentemente suspensa, a melhor forma de prevenção é o uso de antiparasitários específicos, combinados a algumas medidas, orienta a gerente da Elanco. “A Elanco tem em seu portfólio o Advantage Max3 para Cães, uma solução de aplicação tópica mensal que além de matar pulgas e carrapatos por contato, o que significa que eles não precisam picar o seu cão para serem afetados pelos ingredientes ativos, também expulsa e mata os mosquitos flebotomíneos, transmissores da leishmaniose”, explica Camila que destaca que o produto é indicado para cães de todos os tamanhos e filhotes a partir de sete semanas de idade. “Temos estudos que comprovam a alta eficácia de Advantage Max3 na prevenção da leishmaniose, e vale destacar que é fundamental, antes de ministrar o antiparasitário, sempre conversar com seu médico-veterinário de confiança”.

FEBRE MACULOSA: É uma infecção febril que pode se tornar grave e com elevada taxa de letalidade. Nos últimos 10 anos, mais de 2 mil pessoas foram infectadas pela doença no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde – 36% desses casos foram registrados em São Paulo. Causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, a febre é transmitida pela picada do carrapato infectado, cujo período de infestação ambiental se intensifica entre junho e novembro. 

Apesar do carrapato-estrela ser o principal vetor transmissor da Rickettsia, causadora da febre maculosa, outras espécies de carrapato têm potencial de transmissão da doença. Isso reforça a importância de manter seus pets protegidos dos carrapatos. “Vale lembrar que, além da febre maculosa, devemos estar atentos a outras enfermidades graves que também são transmitidas por carrapatos. A picada desses parasitas pode transmitir hemoparasitoses, que são doenças que afetam a saúde e bem-estar, podendo levar os animais à morte. No caso da febre maculosa, além de ser uma hemoparasitose, também é uma zoonose, ou seja, uma doença que pode acometer tanto animais quanto seres humanos que forem picados pelo carrapato-estrela infectado”, elucida Camila.

VERMINOSES: Os vermes intestinais representam riscos à saúde dos pets e para as pessoas com quem convivem. Alguns parasitas são considerados zoonoses, ou seja, podem ser transmitidos para os humanos, como a giardíase e hidatidose.

Os parasitas podem ser contraídos em situações comuns do dia a dia, como pequenos passeios dos pets nas ruas e mesmo animais que não saem de casa podem contrair verminoses. Segundo a médica-veterinária e consultora Técnica Sênior da Elanco, Tatiana L. R. Pavan, cerca de 20% dos gatos diagnosticados com vermes não saem de casa. “O animal sem acesso à rua não está livre do risco, visto que os responsáveis têm contato com o meio externo e podem levar ovos, cistos e até pulgas para dentro de casa”, explica, destacando que, por meio do nosso vestuário e sapatos, podemos levar parasitas e vermes para nossos lares.

SALMONELLA: Talvez uma das zoonoses mais conhecidas, a salmonelose é tratada com muita seriedade pela equipe da Elanco que cuida das soluções para aves. Tanto que a empresa lançou um site (Salmonella 360º) com o objetivo de oferecer conhecimento técnico, científico e ferramentas para uma produção com segurança alimentar, contribuindo para a prevenção e controle da salmonelose – zoonose provocada pela infecção por Salmonella – na cadeia de produção.  

O portal, voltado a médicos-veterinários, produtores e a todos os técnicos da indústria avícola, está dividido em três áreas: a primeira explica as características da infecção, os tipos de cepas e traz um resumo de como se dá a contaminação por humanos e animais, além de disponibilizar um retrato da epidemiologia da doença e um pouco de sua história. A seção reúne também informações sobre como funciona a imunologia das aves, o impacto econômico da zoonose e a legislação. Confira aqui!

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.

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