Xixi na cama e exposição a pulgas são alguns dos assuntos comentados
Sabemos que há muitas curiosidades sobre os animais de companhia, algumas já reveladas e outras ainda desconhecidas. Buscando sanar todas as dúvidas, a MSD Saúde Animal contatou o médico-veterinário da empresa, Marcio Barboza, que elencou quatro fatos interessantes sobre a saúde de cães e gatos que os tutores, provavelmente, não sabiam.
Que os animais possuem sentimentos e são tão espertos como os seres humanos não é novidade, mas os cães e os gatos também podem ter problemas de saúde semelhantes aos dos tutores. Um fato é que os cachorros também podem fazer xixi na cama. Isso pode indicar incontinência urinária, principalmente na fase idosa. “O animal não consegue mais controlar a própria bexiga e passa a fazer xixi frequentemente em lugares inapropriados”, diz Barboza.
Segundo o profissional, é preciso que um médico-veterinário examine o animal e recomende o tratamento adequado, que pode ser por meio de um medicamento ou, até mesmo, de uma cirurgia. “Esta situação é muito comum em cadelas castradas, que podem perder o controle do xixi após a cirurgia devido à falta de produção do estrogênio, o qual pode ser reposto por meio de medicação”, explica.
Outro ponto é que os pets também podem ter diabetes. Cães e gatos são bastante suscetíveis à doença e esse diagnóstico é muito mais comum do que se imagina. “O organismo do animal também pode parar de produzir insulina ou em pouca quantidade. A doença, no entanto, não tem cura, mas existe tratamento. Há insulina exclusiva para os pets permitindo ao animal ter uma boa qualidade de vida”, afirma o médico-veterinário.
A terceira afirmação do profissional é que cães e gatos podem adquirir pulgas e carrapatos dentro de casa. Esse é um alerta especial para a o período de distanciamento social: Isso porque a maioria dos tutores acredita que se não saírem de casa não há risco de os animais se infestarem. “Os parasitas podem ser trazidos pelo próprio tutor, mesmo após uma saída rápida ao mercado e proliferar-se dentro de casa. Por isso, a dica é a utilização de ectoparasitas que concedem proteção de até doze semanas em uma única dose e protejam, além do animal, o ambiente, ou seja, a família que ele convive”, orienta Barboza.
O veterinário também comenta sobre a leishmaniose. De acordo com ele cachorro não transmite e gato também pode ter a doença. “Muita gente pensa que os cães são os principais responsáveis pela transmissão da doença, mas eles são apenas reservatórios. Além disso, os gatos também estão propensos a contrair a enfermidade. A principal maneira de garantir a prevenção é o uso da coleira que, após ser colocada no pescoço do cão, começa a liberar seu princípio ativo, a Deltametrina. Além disso, vale a atenção com os cuidados básicos, como manter o local do pet limpo e com telas antimosquitos na janela, para manter o mosquito afastado”, orienta o médico-veterinário.
Por fim, parecida com gripe humana, os cães podem ter tosse dos canis. Trata-se de uma síndrome respiratória complexa transmitida por vírus ou bactérias que pode afetar animais de todas as raças e idades e causar crises de tosse nos cachorros. “A doença pode ser transmitida aos animais sadios tanto pelo contato com um pet doente como pelo ar. Por isso, a vacinação de administração intranasal, que deve ser feita anualmente, é a medida mais efetiva e indolor de prevenção”, garante.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.