Um dos grandes marcos da pandemia de Covid-19, certamente, foi a aceleração da transição do mundo “offline” para o ambiente digital. As compras on-line viraram uma tendência e a utilização das redes sociais teve um crescimento enorme, impactando em diversas relações, inclusive entre tutores e médicos-veterinários.
De acordo com a pesquisa Radar Pet 2021, realizada pela Comissão dos Animais de Companhia do Sindan (Comac), houve um aumento de 59% no contato entre tutor e médico-veterinário por meio das redes sociais, sendo que 90% dos veterinários entrevistados afirmaram utilizar aplicativos como WhatsApp, Instagram e Facebook para se comunicar com os clientes e 71% afirmou usar as redes para divulgar seu trabalho por meio de postagens.
“Pelos resultados, percebe-se que ter um perfil nas redes sociais, marcar presença nesses espaços, se tornou algo essencial. Atualmente, se o médico-veterinário e o varejista não estão presentes no mundo digital, seja nas redes sociais ou plataformas de e-commerce, eles simplesmente não existem para muitos públicos. As redes sociais se tornaram uma forma de aumentar a base de clientes, propagar informações corretas, se comunicar com os tutores, divulgar seu trabalho e se destacar nesse meio, por isso a importância de não apenas estar presente, mas ser relevante nas plataformas digitais”, disse o coordenador da Comac, Leonardo Brandão.
Já quando analisamos as compras e vendas on-line, a pesquisa mostra que 74% dos tutores de pets afirmaram fazer mais compras pela internet durante o período de pandemia e que 90% destes acreditam que o hábito irá continuar mesmo após a pandemia.
Outro ponto revelado pela pesquisa da Comac é de que pelo menos um terço dos tutores comprou alguma medicação veterinária por e-commerce na pandemia. Para a maioria deles, 2020 foi o ano da primeira compra desse gênero de produtos via on-line. A avaliação dessa modalidade de compra foi muito positiva. Entre os que ainda não adquiriram medicamentos on-line, aproximadamente metade se declara disposta a comprar.
“No varejo pet brasileiro, a venda on-line tinha uma representatividade baixa antes da pandemia. Cerca de 3% a 5% do consumo era realizado por esse canal. Durante os meses críticos de isolamento social, houve uma aceleração muito grande das vendas através dos meios digitais. Depois dessa experiência inicial, a maioria dos tutores deve manter o uso dos e-commerces para adquirir produtos para seus animais”, esclarece Brandão.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
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