O setor pet continua aquecido, no entanto, nem todos saem ilesos
O Brasil é considerado o segundo País com maior número de animais de companhia, contando com cerca de 139 milhões – número que supera o de crianças nos lares brasileiros. Assim, na contramão de diversos setores econômicos, o mercado pet não está perdendo público por conta da pandemia causada pela Covid-19. No entanto, em um momento crítico da economia brasileira, o que faz com que os gastos com os pets não parem e como os veterinários tem atuado para não serem prejudicados?
O sócio proprietário da clínica Império Pet’s, em São Paulo (SP), o médico-veterinário Victor Hiroshi Yoshihara, conta que, com a pandemia, sua clínica obteve um volume muito maior de clientes. “Não atingimos esse número no mesmo período ano passado, quando tudo estava normal. O que percebemos, pelo menos em nossa clínica, é que, com as pessoas permanecendo mais em suas casas, cumprindo o isolamento social, de uma forma geral, têm se aproximado mais dos animais domésticos, principalmente os cães e gatos, dando mais atenção, carinho, brincando, tendo o cuidado de levar ao veterinário – hábito que, muitas vezes, não tinham por falta de tempo devido ao trabalho”, diz.
Diferente de Yoshihara, nem todos têm colhidos bom frutos desde o início da quarentena. A médica-veterinária, fisiatra e proprietária da FisioVet Sorocaba, Marina Marques Bonando, até então, realizava atendimentos a domicílio e passou por dificuldades. “Fiquei mais de um mês sem trabalhar e, no meu caso, só recebo quando atendo. Então, por mais de um mês, não teve entrada. Fiquei apenas com o que tinha para receber por vendas com cartão e mais nada. Com certeza, o maior dano que a pandemia me causou foi relacionado ao fluxo de clientes, mesmo que apenas no início do isolamento social”, declara.
Para ela, a incerteza do que está acontecendo e a falta de informações sobre como proceder fez com que muitas pessoas preferissem não arriscar ter o profissional dentro de casa.
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Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.