Doença é considerada rara em cães e raríssima nos felinos domésticos
O vitiligo é uma doença rara em cães e ainda menos recorrente em gatos, tendo poucos relatos descritos. Tal enfermidade consiste em uma alteração adquirida rara que cursa com a despigmentação da pele e pelos. “É considerada de base autoimune, a qual é responsável pela perda de melanócitos das áreas envolvidas”, explica a médica-veterinária, doutoranda em Ciências Veterinárias da Universidade Federal de Mato Grosso, Thalita Peres.
Segundo ela, o vitiligo pode ser classificado como localizado (VL) e generalizado (VG). “Geralmente, o primeiro apresenta-se de forma unilateral, enquanto o segundo é bilateralmente simétrico”, diz e insere que, no caso do vitiligo generalizado (VG), as lesões se iniciam nas mucosas oral e ocular e posteriormente se difundem pelo corpo de forma bilateral”.
De acordo com Thalita, os primeiros sinais aparecem, normalmente, em cães adultos jovens, especialmente de raça pura e não possui predisposição sexual aparente. “O diagnóstico de VG é baseado na história clínica do paciente juntamente com exames histopatológicos das áreas despigmentadas”, comenta.
Para os animais que são diagnosticado, a profissional afirma que deve seguir alguns cuidados. “Recomenda-se aos tutores evitar o contato dos animais com radiação solar por períodos prolongados, principalmente nos horários de maior risco eritemático (das 10h às 16h), bem como a aplicação cutânea diária de protetor solar hipoalergênico fator 30”, explica.
Leia aqui a reportagem completa, na edição nº 236 da C&G VF.
Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.