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Pets e Curiosidades

Você sabia que gatos também podem contrair leptospirose? Veja alguns cuidados

Rara entre os felinos, a leptospirose também pode afetar a vida dos gatos. Por isso, os tutores devem ter alguns cuidados
Por Equipe Cães&Gatos
gato doente
Por Equipe Cães&Gatos

A saúde do seu gato deve ser algo muito importante para você, por isso é importante estar informado sobre as possíveis doenças que podem afetá-lo. A leptospirose é uma delas, e um diagnóstico tardio pode ser fatal para o animal. Essa doença raramente afeta os felinos, mas o perigo está no alto índice de contágio. .

Apenas um veterinário é capaz de determinar com precisão se trata-se de leptospirose ou de alguma outra doença (Foto: Divulgação)

O que é leptospirose?

Trata-se de uma doença contagiosa, de tipo zoonótica (pode ser transmitida aos humanos), transmitida por um grupo de bactérias do tipo Leptospira. Essa bactéria está disseminada por todo o mundo, infectando gatos, cães, animais de fazenda e a maioria dos animais domésticos.

Quando não está em um hospedeiro, a bactéria sobrevive no solo e na água, onde pode permanecer por longas semanas até que algum animal a contraia. Embora esteja presente em todo o mundo, é muito mais comum em áreas de altas temperaturas com chuvas frequentes, pois tanto o clima úmido quanto a seco favorecem.

A doença é rara em gatos, que geralmente a sofrem de maneira moderada, mas sua incidência ainda não foi estudada o suficiente, tornando difícil falar sobre tratamentos ou sinais específicos para ela.

Como ser contagiado pela doença?

Seu gato pode contrair a doença ao ter contato direto com outro animal ou com uma superfície na qual a bactéria esteja alojada. Nesse sentido, é possível que ele contraia leptospirose se:

  • Tiver acesso a água parada;
  • Estiver em contato com animais em situação de rua;
  • Se relacionar com animais de fazenda;
  • Estiver em contato com roedores ou aves selvagens;
  • Beber água de fontes naturais como rios ou lagos;
  • Estiver próximo à urina de um animal infectado;
  • Tiver acesso a recipientes de comida ou água no qual outro animal infectado tenha se alimentado;
  • Comer carne de um animal doente;
  • For mordido por um animal infectado;
  • A mãe transmitir para seus filhotes.

Se em alguma dessas fontes de contágio estiver a bactéria que transmite a patologia, ao entrar em contato com as mucosas do gato, essa bactéria migrará para o seu corpo, iniciando o processo de infecção.

Se a doença estiver avançada, pode ser necessário hospitalizar o animal para tratar os danos causados em diversos órgãos vitais (Foto: Reprodução)

Sintomas da leptospirose em gatos

A leptospirose felina pode ser confundida com outras doenças devido aos seus sintomas, sendo necessários exames laboratoriais para obter o diagnóstico definitivo. Fique atento aos seguintes sintomas:

  • Tremores;
  • Febre alta;
  • Dormência no corpo;
  • Icterícia;
  • Sede excessiva;
  • Urina abundante;
  • Vômitos e diarreia;
  • Desidratação;
  • Dificuldade para respirar;
  • Acúmulo de líquido nos órgãos respiratórios.

Por ser uma doença pouco estudada em gatos, ainda é difícil saber em que estágios ela se desenvolve. No entanto, sabe-se que alguns felinos a experimentam de forma leve e se recuperam rapidamente, enquanto para outros é letal, devido aos problemas intestinais e renais que podem surgir durante a evolução da doença.

Como é feito o diagnóstico?

Apenas um veterinário é capaz de determinar com precisão se trata-se de leptospirose ou de alguma outra doença. Para isso, será necessário não apenas um exame físico completo, mas também exames de sangue e, dependendo do estado do felino, radiografias e cultura bacteriana do patógeno que tenha infectado o organismo.

Tratamento para a leptospirose em gatos

O principal é manter o felino estável e evitar que a doença se agrave. Geralmente, são prescritos antibióticos, além de fluidoterapia, seja em casa ou na clínica veterinária.

Se a doença estiver avançada, pode ser necessário hospitalizar o animal para tratar os danos causados em diversos órgãos vitais, como pulmões, rins e fígado.

Fonte: Perito Animal, adaptado pela Equipe Cães e Gatos.

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