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Clínica e Nutrição

Inspeção da cavidade oral é chave para diagnóstico de diferentes problemas felinos

Por Equipe Cães&Gatos
estresse nos animais
Por Equipe Cães&Gatos

Se engana quem pensa que é uma novidade os felinos não demonstrarem quando algum problema de saúde os afeta. Por isso, examinar a cavidade oral com frequência é extremamente importante para manter a qualidade de vida dos pets. Entenda:

A ação deve ser realizada com frequência, pois diversos problemas podem ser diagnosticados pela inspeção da cavidade oral, entre eles, doenças sistêmicas, como anemia (pela coloração pálida das mucosas), e renais (se o paciente tiver úlceras na mucosa ou na língua).

Para a médica-veterinária e cirurgiã dentista, especializada em Odontologia Veterinária e sócia do Odontovet – Centro Odontologico Veterinario, Michele Venturini, também é possível, pela observação de hálito urêmico, detectar quando o paciente tem os níveis de ureia no sangue muito altos. Mas, quando se trata de gatos, analisar a boca pode ser uma tarefa difícil. “Os felinos são pacientes muito especiais, que não gostam de ser contidos. Assim, na hora de examinar a cavidade oral, o ideal é que eles estejam em um ambiente tranquilo e, se possível, dentro da base de sua caixa de transporte (isso é possível com caixas de transporte que permitem retirar a parte de cima)”, aconselha a profissional.

Segundo ela, o processo de inspeção deve ser realizado da seguinte forma: “Inicialmente, examinamos a lateral da cavidade oral, levantando o lábio superior e abaixando o lábio inferior. Neste momento, não é necessário abrir a cavidade oral. Observa-se a coloração e aspecto das mucosas orais e gengiva, quantidade de dentes e se os mesmos apresentam alterações. Após a inspeção dos dentes de um lado, examinamos os dentes do outro lado da cavidade oral da mesma forma, para depois examinarmos os dentes anteriores, também levantando e abaixando os lábios superiores e inferiores. Após este exame, para avaliar o interior da cavidade, podemos abrir sua boca fazendo o paciente olhar para cima e introduzindo o dedo entre os dentes incisivos para forçá-lo a abrir a boca. Com esta manobra, conseguimos avaliar a face interna dos dentes superiores, o dorso da língua e o fundo da cavidade oral”.

Para saber mais, leia a reportagem completa na edição de agosto da C&G VF. Clique aqui.

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