O Dia Mundial da Obesidade, comemorado em 04 de março, incentiva a conscientização e o tratamento dessa doença que tem índices alarmantes. Se entre os humanos ela é prevalecente, entre os pets não é diferente.
A obesidade é uma doença causada pelo excesso de gordura corporal e representa um dos problemas de saúde que mais acometem os animais de estimação atualmente. Ela é resultado de um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia e pode acarretar diversos problemas, como doenças ortopédicas, cardiorrespiratórias, diabetes, problemas urinários e outras complicações que afetam a saúde e a longevidade dos pets.
Principais causas da obesidade
De acordo com a médica-veterinária a supervisora de Capacitação Técnico-Científica e Técnico-Comercial da PremieRpet, Marina Macruz, os cuidados com a escolha do alimento e o manejo são pontos fundamentais para prevenir e combater o excesso de peso, por isso devem ser tratados como prioridade pelos tutores de cães e gatos.
“Uma alta ingestão calórica diária pode resultar em um ganho de peso significativo no longo prazo. Dessa maneira, o excesso de petiscos e a ‘humanização’ da alimentação são fatores que contribuem diretamente para isso. É importante lembrar que cães e gatos não escolhem o que comer ou quantas vezes ao dia devem se alimentar, portanto, cabe ao tutor zelar pela alimentação adequada”, diz.
Além disso, doenças endócrinas, distúrbios de comportamento, sedentarismo e envelhecimento também estão entre as causas de obesidade nos pets.
Como prevenir a obesidade em cães e gatos
- Escolha o alimento certo – Os alimentos de alta qualidade (super premium ou premium) contêm níveis ótimos de proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, e devem sempre fazer parte da vida do pet para os cuidados preventivos da obesidade e outras doenças. Lembre-se: alimento completo não necessita suplementação.
- Estabeleça uma rotina de alimentação – Oferecer porções controladas em horários fixos ao invés de deixar o alimento sempre disponível é a melhor forma de evitar o consumo exagerado. Não deixe o alimento por mais de 15 minutos a cada refeição. Se o animal não comer, retire a vasilha.
- Evite o excesso de petiscos – Os lanchinhos ou agrados não devem ser oferecidos em excesso para não comprometer o equilíbrio nutricional. Os petiscos devem representar no máximo 10% das calorias diárias indicadas para a idade e o porte do animal.
- Não ofereça os restos da alimentação humana – Animais e humanos têm necessidades alimentares diferentes e isso deve ser respeitado. Alguns alimentos para humanos podem, inclusive, ser tóxicos para o pet, como alho, cebola, uva e chocolate.
- Promova atividades físicas diárias – Exercícios físicos regulares são muito bem-vindos para reduzir o estresse, a ansiedade e aumentar o gasto energético. Podem ser feitos por meio de passeios, brincadeiras e enriquecimento ambiental.
Com esses cuidados ao longo da vida, cães e gatos podem ter mais saúde e longevidade. E isso só depende do tutor!
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.
LEIA TAMBÉM:
Gato Norueguês da Floresta é uma boa opção para famílias com crianças e outros pets
CRMV-PB lança campanha contra exercício ilegal da Medicina Veterinária e da Zootecnia
Com popularidade dos bulldogs, WSAVA alerta para crescente crise dos cães braquicefálicos