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MORTE DE TIGRES BRANCOS NO ZOOLÓGICO DE BRASILIA É INVESTIGADA

MORTE DE TIGRES BRANCOS NO ZOOLÓGICO DE BRASILIA É INVESTIGADA Ministério Público estabelece prazo para que zoo esclareça os casos
Por Equipe Cães&Gatos
Por Equipe Cães&Gatos

Ministério Público estabelece prazo para que zoo esclareça os casos

Foi aberto pelo Ministério Público um inquérito para investigar as mortes dos tigres-de-bengala Dandy e Maya no Zoológico de Brasília. Criados em cativeiro, o casal de irmãos morreu no intervalo de uma semana após procedimentos médicos. 

A ação além de averiguar supostas irregularidades na gestão do local, também visa ouvir servidores e técnicos que participaram do atendimento aos tigres.  O documento publicado no Diário Oficial da União, na última quarta-feira (16), estabeleceu um prazo de 15 dias para a Fundação Jardim Zoológico prestar esclarecimentos.

A morte do macho de 10 anos foi comunicada pelo instituição no dia 2 de outubro, acarretada por uma transfusão de sangue. Já a tigresa, diagnosticada com infecção no útero, que após passar por uma segunda cirurgia, de reparo do trajeto intestinal, não resistiu.

De acordo com a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente (Prodema), ocorre uma provável negligência no trato, atendimento, transferência de recintos e monitoramento dos animais. Segundo o texto, a perda dos dois tigres pode decorrer de negligência, imprudência e imperícia dos agentes públicos.

Em nota, a direção do zoológico comunicou estar ciente do inquérito e afirma que os profissionais envolvidos nos procedimentos estão prestando todos os esclarecimentos necessários para a investigação.

Foi solicitado pelo Ministério que profissionais do Conselho Federal de Medicina Veterinária deem auxílio técnico na análise dos casos e pede à Secretaria de Meio Ambiente do DF que apresente as providências adotadas, neste ano, pelo zoo para que fossem evitados mais mortes de animais, em especial os de médio e grande porte.

Ao longo do processo, após a notificação do zoológico e o envio de documentos, o MP vai iniciar a oitiva de testemunhas e, se encontradas irregularidades no atendimento aos animais, uma Ação Civil Pública pode ser aberta na Justiça. A instituição registrou, ao menos, seis mortes de animais de grande e médio porte no último ano.

Fonte: G1, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

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