Provavelmente, todo clínico veterinário já tenha atendido um animal em seu consultório com obesidade. Mas é necessário lembrar que o problema da doença não se restringe apenas ao ganho de peso e que suas consequências podem ser graves.
A médica-veterinária, doutora Aline Bomfim Vieira, professora e pesquisadora na Ross University School of Veterinary Medicine (Saint Kitts) e membro da Comparative Society of Endocrinology (CSE – EUA) e da European Society of Veterinary Endocrinology (ESVE), recorda que, em muitos países do mundo, pessoas e animais de companhia convivem no mesmo tipo de ambiente e usufruem do mesmo estilo de vida.
Ainda segundo a doutora Aline Vieira, o aumento do consumo calórico, associado à inatividade física é um dos principais fatores que concorrem para o desenvolvimento da obesidade em humanos e animais de companhia.
A médica-veterinaria e mestranda em Nutrição de cães e gatos pela Unesp-Jaboticabal, Letícia Warde Luís, conta que um estudo foi realizado como doutorado de uma pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP). “Neste trabalho, foi realizada uma análise da prevalência de obesidade em cães em São Paulo (SP). Para tal, foi realizado censo por amostragem. O estudo avaliou 258 cães e 221 tutores, obtendo uma prevalência de obesidade em 14,6% e da junção de sobrepeso e obesidade em 40,5%. Há uma carência de dados em relação ao País inteiro e aos felinos com obesidade”.
Segundo Aline, vários fatores podem estar envolvidos no desenvolvimento da obesidade em cães e gatos, entre eles: genética, estado reprodutivo, dieta e atividade física, doenças endócrinas e relação tutor-animal. Continue lendo a reportagem na edição de novembro da C&G VF. Clique aqui.
Confira, também, nosso PlayNews, onde entrevistamos a veterinária endocrinologista Viviani De Marco sobre a temática:
Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.