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Inovação e Mercado

Podcast do CFMV discute comportamento animal e métodos de controle populacional de felinos

Veterinária Evelynne Marques ainda comenta sobre humanização dos animais de estimação
Por Cláudia Guimarães
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Por Cláudia Guimarães

O novo episódio do podcast Estúdio CFMV traz uma entrevista esclarecedora com a médica-veterinária e conselheira suplente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Evelynne Marques. Durante a conversa, Evelynne aborda temas cruciais para os tutores de animais de estimação, incluindo os sinais de comportamento animal, a humanização de pets e o método CED para controle populacional de gatos de rua.

A profissional explica que, muitas vezes, os tutores se surpreendem com o comportamento dos seus pets porque não conhecem as necessidades e os comportamentos naturais das espécies. “É importante conversar com um veterinário antes de adotar um animal, seja ele um cão ou um gato, para entender o que cada espécie precisa e como proporcionar um ambiente adequado e enriquecido, especialmente para felinos que devem ser criados 100% dentro de casa”, recomenda.

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A atualização na legislação do CFMV, que define a marcação na orelha como prática não mutilante, é um passo importante para a implementação do método CED no país (Foto: CG)

Um dos tópicos discutidos é a humanização dos animais de estimação. Evelynne observa que tratar os pets como membros da família, vestindo-os com sapatos e roupinhas, pode interferir na qualidade de vida dos animais e causar distúrbios comportamentais, como agressividade e vocalização excessiva. “É importante permitir que os animais expressem sua natureza, pois pequenas interferências podem afetar significativamente seu bem-estar”, afirma.

A profissional também aborda o método CED (Captura, Esterilização e Devolução) como uma solução eficaz para o controle populacional de gatos em situação de rua. “O método, que teve origem na Inglaterra, na década de 1960, está sendo adaptado no Brasil para respeitar a fauna urbana e proporcionar um ambiente seguro para os felinos. A recente atualização na legislação do CFMV, que define a marcação na orelha como prática não mutilante, é um passo importante para a implementação do método no país”, salienta.

Apesar de debates e sugestões de alternativas como tatuagens ou brincos, Evelynne defende a marcação na orelha como a melhor opção por ser visualmente identificável à distância e não causar desconforto ou ferimentos nos gatos, ao contrário de outros métodos que podem ser impraticáveis e até perigosos para os felinos.

Para ouvir a entrevista completa e obter mais informações sobre comportamento animal e controle populacional de felinos, acesse aqui o episódio do Estúdio CFMV.

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