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Clínica e Nutrição

Animais de estimação podem ser acometidos por mais de um parasita ao mesmo tempo

Por Equipe Cães&Gatos
cão no vet
Por Equipe Cães&Gatos

Tratar um animal com um parasita já é “demais” para a saúde do pet, imagina com vários ao mesmo tempo. E quais seriam os parasitas mais comuns na Dermatologia Veterinária?

A médica-veterinária especializada em Dermatologia Veterinária, membro da diretoria Social da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária (SBDV), professora da pós-graduação da Faculdade Qualittas, Camila São Bernardo, conta que os dois tipos: os ectoparasitas e os endoparasitas. “Os parasitas mais comuns encontrados na rotina dermatológica são os ectoparasitas, como pulgas, carrapatos, ácaros – como das sarnas, por exemplo – Demodiciose, Escabiose – além da Cheyletielose, Lynxacariose e, ainda, piolhos, miíase e berne (larvas de moscas) que parasitam a pele”, afirma a médica-veterinária. Ainda segundo ela, existem outros parasitas que podem, também, acometer as orelhas (os condutos auditivos), como os ácaros da sarna demodécica e o da sarna otodécica. 

A médica-veterinária mestra na área de Dermatologia Veterinária e especializada em Dermatologia Veterinária e sócia da Clínica Veterinária Derme for Pets, Márcia Sonoda, detalha que gatos também podem ser acometidos por piolhos e o mais conhecido é a Felicola subrostratus. 

Sobre as sarnas, Márcia conta que, dentre os parasitas que podem invadir ou habitar o tecido oto tegumentar, há as sarnas, tanto em cães, gatos e coelhos que são de grande importância e de maior evidência na rotina clínica dermatológica. São eles:

  • Sarna Demodécica: acomete tanto cães como os gatos; 
  • Sarna Sarcóptica – em cães e coelhos;
  • Sarna Notoédrica – gatos (ácaro causador: Notoedris cati);
  • Sarna Psoróptica – em coelhos (ácaros: Sarcoptes scabiei e Psoroptes cuniculli) acometem as orelhas; 
  • Sarna Otodécica, sendo o parasita mais comum o Otodectes cynotis, que habita os condutos auditivos.

Ela ainda cita os parasitas intestinais: Toxocara ssp, Ancylostoma spp, Dipylidium caninum. “Há, também, os protozoários intestinais, sendo o mais comuns: Isospora ssp, Giardia ssp. Vale lembrar que mesmo não apresentando acometimento cutâneo, as chamadas verminoses, muitas vezes, podem também estar relacionadas às multiparasitoses”, conta. 

Pode-se dizer que o animal esteja com esse problema devido à negligência do tutor? Para Camila São Bernardo, a negligência dos proprietários, principalmente, no protocolo preventivo para controle dos ectoparasitas é um dos fatores que pode contribuir para a infestação parasitária múltipla. 

Já para Márcia Sonoda, o multiparasitismo, muitas vezes, não ocorre por negligência do tutor. “Geralmente, está relacionado ao ambiente que o animal veio, seu estilo de vida, bem como se esse paciente é avaliado periodicamente por um profissional veterinário. Deve-se atentar sobre quais as condições o animal foi adquirido: foi adotado de uma Ong? Estava abandonado na rua? Foi proveniente de um criador (ou canil, gatil) que não costumava realizar medidas higiênico sanitárias? Verificar se houve ou há medidas preventivas de saúde e bem-estar desde seu nascimento até o início de sua vida pregressa com um tutor”, conta.

Clique aqui para ler, gratuitamente, a reportagem completa em nossa revista on-line.

(Foto: C&G VF)

Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.

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