A saúde cardíaca dos animais de estimação é uma preocupação vital tanto para os médicos-veterinários, quanto para os tutores. Entre as condições cardíacas congênitas que podem afetar os gatos, destaca-se a anomalia de Ebstein. Mas, como ela afeta os felinos, qual a sua gravidade como caso emergencial, manifestações clínicas, opções de tratamento, importância do acompanhamento veterinário especializado e possíveis medidas preventivas?
A médica-veterinária, que atende emergências cardíacas na UTI do Hospital Veros e no ambulatório cardíaco no mesmo hospital, Juliana Bornhausen Araújo, explana que a anomalia de Ebstein é uma condição cardíaca congênita rara que afeta o coração dos gatos. “Nesta anomalia, ocorre uma malformação da válvula tricúspide, que controla o fluxo sanguíneo entre o átrio direito e o ventrículo direito. Essa malformação resulta na posição anormalmente baixa da válvula tricúspide e no desenvolvimento inadequado das estruturas adjacentes, além de impactar, negativamente, o fluxo sanguíneo e a função cardíaca”, explica.
Segundo Juliana, embora a anomalia de Ebstein seja mais comumente associada aos seres humanos, sabe-se que afeta os gatos, embora seja considerada uma condição rara. “Ainda não se conhece a causa exata dessa anomalia em felinos, mas acredita-se que tenha origem genética. No entanto, estudos epidemiológicos são limitados, dificultando uma estimativa precisa da incidência em populações felinas”, destaca.
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Fonte: Redação Cães e Gatos VET FOOD.
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