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Boehringer Ingelheim acende alerta para incidência da Raiva no Brasil

Por Equipe Cães&Gatos
dia contra a raiva
Por Equipe Cães&Gatos

Hoje (28), é celebrado o “Dia Mundial de Combate à Raiva”, enfermidade conhecida desde a antiguidade, que ainda não tem cura e continua fazendo vítimas, pois sua taxa de letalidade é próxima de 100%. A doença é uma zoonose transmitida pelo contato com a saliva de animal infectado pelo vírus, que compromete o Sistema Nervoso Central (SNC). No Brasil, o morcego é o principal responsável pela transmissão da doença, que também acomete cães, gatos, cavalos, bois, macacos e o homem.

De acordo com o Ministério da Saúde, no período de 2010 a 2021, foram registrados 39 casos de raiva humana. Desses, nove tiveram o cão como animal transmissor e quatro felinos, uma taxa de 33%. Por isso, é fundamental a conscientização da população por meio de campanhas governamentais, discussões com a sociedade, orientação correta e frequente por parte dos médicos-veterinários e proatividade por parte dos tutores. “A raiva pode ser prevenida e evitada e a vacinação dos pets é fundamental para evitar a contaminação. Apesar de ser uma vacina comum entre os cães, os tutores de gatos também devem ser alertados, pois eles são animais com instinto caçador e também ficam expostos ao risco de contaminação. Além disso, a vacinação deve ser anual”, observa a consultora de Assuntos Veterinários da Boehringer Ingelheim Animal Health Ltda, Karin Botteon.

A vacinação dos pets é fundamental para evitar a contaminação (Foto: reprodução)

Apesar dos resultados relevantes nas últimas décadas em busca da erradicação da doença, o Brasil ainda apresenta casos de raiva humana. Se em 1980, por exemplo, o país registrou 155 casos, em 2014, não houve nenhum registro. Os números, contudo, aumentaram nos anos posteriores: dois em 2015 e 2016, seis em 2017, 11 em 2018, um em 2019 e dois em 2020. Outra informação relevante é que em julho de 2021, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA anunciaram uma suspensão temporária da entrada de cães no país vindos de países classificados como de alto risco para a raiva canina, entre eles, o Brasil.

Por isso, há um grande esforço para que a doença seja erradicada de forma global até o ano de 2030, por meio de um projeto elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Aliança Global para o Controle da Raiva (GARC). A raiva é endêmica em 150 países e estima-se que 3,3 bilhões de pessoas no mundo estejam expostas ao risco de infecção. Além disso, todo ano ao menos 59 mil pessoas morrem, sendo 40% crianças.

A Boehringer Ingelheim Animal Health Ltda. está engajada no objetivo de erradicar a raiva no Brasil. Além da realização de palestras, disseminação de conteúdos informativos e uma plataforma própria online chamada B-Connect, que promove capacitação e disseminação de conteúdo científico para médicos-veterinários, a empresa oferece em seu portfólio a vacina Rabisin- I, recomendada para a prevenção da raiva em cães e gatos a partir dos quatro meses de vida. A aplicação em dose única deve ocorrer anualmente para manter o pet sempre protegido.

Oferecer soluções que contribuam com o ciclo da vida e o bem-estar de todos, faz parte do DNA da empresa: “Acreditamos no conceito ‘One Health’, ou ‘Saúde Única’, em que seres humanos e animais coexistem e dependem uns dos outros. Portanto, a saúde dos animais está diretamente ligada à saúde dos humanos, por meio do convívio harmonioso com os pets, da segurança alimentar e da saúde pública veterinária. Para nós, é um dever contribuir com o bem-estar de todos”, finaliza Karin.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

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