Hoje, dia 20 de março, é comemorado o Dia Mundial da Saúde Bucal. Os cuidados com a saúde oral de cães e gatos também devem ser levados em conta. Além das conhecidas doenças bucais, como periodontais, pode acontecer também acidentes que envolvam a quebra de dentes dos pets.
E ao falar sobre dentes quebrados, você já atendeu um animal com esse problema? Segundo a médica-veterinária pós-graduanda em Odontologia Veterinária e que atende no Centro Odontológico Sorriso Animal, Gabrielle Silvestre, é comum que cães e gatos apresentam fraturas dentárias, sejam elas fraturas simples (sem acometimento da polpa dentária, popularmente conhecida como “canal”) ou fratura complicada (com acometimento da polpa dentária).
Sendo uma situação corriqueira, ela conta que todos os dentes podem sofrer uma fratura, porém, a porcentagem é maior no quarto pré-molar superior e canino superior, já que são aqueles que fazem a função de apreensão e defesa.
Mesmo sendo algo “comum”, os dentes quebrados podem trazer consequências para a saúde bucal dos pets. “Um dente fraturado cuja a polpa está exposta, pode gerar sinais locais como pulpite (inflamação da polpa), lesão periapical, e em literatura já foi descrito consequências sistêmicas como glomerulonefrite”, aponta.
Questionada se existe uma fase da vida dos pets que seja mais comum de ocorrer dentes quebrados, Gabrielle Silvestre responde que em qualquer fase da vida pode ocorrer. “Porém, no dia a dia, identificamos mais animais jovens entre dois e cinco anos de idade, pois tendem ser mais ativos e curiosos e usam a boca como instrumento”.
Em felinos, as causas mais comuns, segundo ela, não são tanto por hábitos de roer objetos rígidos, mas, sim, por brigas entre gatos, quando se trata de animais livres e, principalmente, machos por briga de território, ou quedas de locais altos.
Ao ir ao consultório com um animal com dente quebrado, os tutores relatam alguns sinais que verificaram que os pets demonstram e que, depois, relatam ao médico-veterinário. Alguns deles, bem sutis: “Os sinais clínicos são variáveis e até discretos, por isso, muitas vezes dependem do olhar minucioso do tutor para ser identificado. O animal pode apresentar hiporexia, halitose, mastigação unilateral, prostração e até mesmo febre”, afirma.
Para saber se é possível evitar esses problemas e quais os tratamentos indicados, acesse, gratuitamente, nossa revista on-line e leia a reportagem completa. Clique aqui.
Fonte: Redação Cães&Gatos VET FOOD.
LEIA TAMBÉM:
Veterinárias indicam como tratar doenças oncológicas em pets com empatia com os tutores
Indústria pet conclui 2022 com alta, mas possui uma das tributações mais altas do mundo
CFMV ajuíza Ação Civil Pública para impedir abertura de novos cursos de graduação