Buscar na cães e gatos

Pesquisar
Close this search box.
- PUBLICIDADE -
Clínica e Nutrição

Veterinárias indicam como tratar doenças oncológicas em pets com empatia com os tutores

Por Equipe Cães&Gatos
hospital
Por Equipe Cães&Gatos

Assim como os seres humanos, os animais também não escapam do possível acometimento de algumas doenças, entre elas, as oncológicas. E ao contrário do que muitos pensam, o tratamento aplicado aos pets não é tão diferente do utilizado em pessoas. É de extrema importância tratar o paciente em um hospital que tenha infraestrutura e profissionais especializados para cuidar do câncer e suas complexidades. 

A equipe do Veros Hospital compartilha que os pacientes oncológicos, frequentemente, necessitam de cuidados coadjuvantes com suporte de demais especialidades, como: cardiologista, nutricionistas, além da internação, unidade de terapia intensiva e exames de imagem.

Para oferecer o melhor atendimento, o hospital possui pronto atendimento 24 horas, ambulatório com todas especialidades divididas em nove consultórios,  áreas separadas para o paciente felino (incluindo sala de espera e consultórios), cinco centros cirúrgicos equipados com tecnologias da medicina humana (como o arco cirúrgico), centro oncológico (consultório de oncologia, box de tratamento, capela para manipulação segura de quimioterápicos), internação e UTI, e um setor de imagem completo, com tomografia computadorizada e ressonância magnética além de ultrassom e raio-x.

Atualmente, o câncer já é considerado a principal causa de óbito em cães e gatos. A boa notícia é que nos últimos 10 anos, com a evolução dos exames mais complexos na Medicina Veterinária, foi possível diagnósticos mais precoce, viabilizando melhores resultados no tratamento, além de melhora na qualidade de vida desses pacientes.

Os tumores mais frequentes nos pets, de forma geral, são os de mama, pele (cutâneo) e os hematopoiéticos (linfomas e leucemias), mas há algumas diferenças entre as espécies. Nos felinos, o mais frequente é o linfoma na sua forma de apresentação gastrointestinal, o tumor de mamas (principalmente em fêmeas não castradas) e o tumor de células escamosas – que acomete a pele e, muitas vezes, se assemelha a feridas que “não cicatrizam”, já nos cães, o mais comum é o de mama (principalmente em cadelas não castradas precocemente), os linfomas (na sua forma de apresentação multicêntrica) e as neoplasias cutâneas (como por exemplo, o mastocitoma). 

Cada tipo de tumor terá que ser abordado de forma individual, alguns são bem responsivos à quimioterapia e outros tumores podem ser curados com o tratamento cirúrgico (Foto: reprodução)

Confira algumas dicas de prevenção e cuidados no tratamento oncológico compartilhado pelas médicas Beatriz Kerr e Juliana Cirillo, atuantes na área de oncologia no Veros Hospital Veterinário. 

Causas: O câncer é uma doença multifatorial e diversas causas externas podem estar relacionadas ao seu aparecimento nos pets, além das causas genéticas. Por isso, vale algumas orientações: evitar o sobrepeso e a obesidade nos animais, a castração precoce pode prevenir o desenvolvimento dos tumores de mama, uma alimentação equilibrada e a prevenção da inflamação sistêmica crônica por diferentes causas. 

Diagnóstico: Um ponto bastante desafiador no diagnóstico é o fato de que alguns sintomas podem ser comuns também a outras doenças. O tutor deve observar possíveis indicativos de que algo pode estar errado e procurar o veterinário quando notar: mudanças de comportamento; perda de peso (emagrecimento); perda de apetite; dificuldades para urinar; tosse; vômitos; diarréia; lesões em boca e na pele que não cicatrizam

Os exames de check-up frequentes são os maiores aliados para um diagnóstico em fase inicial. Além de um bom exame clínico realizado por um médico veterinário, os exames de sangue, de imagem como o ultrassom abdominal, radiografias torácicas e tomografia, são exames que conseguem mostrar que algo não está certo.

Tratamento: Cada tipo de tumor terá que ser abordado de forma individual, alguns são bem responsivos à quimioterapia e outros tumores podem ser curados com o tratamento cirúrgico e em alguns casos o conjunto das duas terapias será indicado.

No caso do tratamento cirúrgico, existe um planejamento a ser conduzido sobre a técnica cirúrgica a ser utilizada para a remoção completa do tumor

Em casos de sessões de quimioterapia, assim como em humanos, o paciente, na maioria das vezes, faz uso de medicamentos injetáveis (quimioterápicos) que devem ser manipulados e aplicados em salas especiais de quimioterapia com total segurança. 

Humanização: É de extrema importância os médicos acolherem os tutores neste momento delicado de diagnóstico e passar segurança. O uso correto das palavras, a entonação utilizada, demonstram empatia, carinho e solidariedade com aquela família frente àquele diagnóstico. ‘’É muito comum tutores ficarem bastante abalados com a notícia e o mais importante, é entender que aquele pet não é apenas mais um paciente, mas é o grande amor de alguém. É isso que me motiva a buscar um atendimento cada vez mais humanizado e carinhoso. Apoiar a família nesse momento dando atenção e tirando todas as dúvidas sobre o tumor e seu tratamento é de extrema importância’’, afirma Beatriz Keer.

Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.

LEIA TAMBÉM:

Garantir saúde e bem-estar é a chave para fazer os animais mais felizes

Quantidade de alimento fornecida aos animais deve ser estabelecida por veterinários

Veterinárias comentam escolha por carreira focada em pesquisa

Compartilhe este artigo agora no

- PUBLICIDADE -