A Leishmaniose é uma doença transmitida tanto aos animais, quanto pessoas imunossuprimidas pela inoculação de um protozoário por meio da picada do inseto popularmente conhecido como mosquito-palha ou birigui, cientificamente chamado de Lutzomyia longipalpis. O agosto verde é dedicado à conscientização sobre os perigos da doença, prevenção e cuidados em caso de contaminação do animal.
As crianças, idosos e pessoas com doença autoimunes, são as principais vítimas da Leishmaniose, que é uma doença que, se não tratada, pode levar à morte. Existem dois tipos de Leishmaniose: a tegumentar ou cutânea caracterizada por feridas na pele que podem, em estágios mais avançados, comprometer também as mucosas do nariz, da boca e da garganta e, a leishmaniose visceral, uma doença sistêmica, que acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea.
Para propagar informações e contribuir com a conscientização, a Ourofino Saúde Animal lança a quinta edição da campanha “Livre da Picada” que este ano vem com o tema “Parece que não tem, mas tem”. Além de um site dedicado ao assunto com conteúdo disponibilizado de maneira simples e transparente sobre a leishmaniose e outras doenças associadas a outros parasitas como pulgas e os carrapatos, a empresa prepara materiais como vídeos informativos e posts conscientização nas redes sociais.
“O foco da campanha este ano, além de sensibilizar sobre a gravidade da doença e relembrar os médicos veterinários e tutores que a prevenção é uma poderosa aliada para combatê-la, é mostrar e relembrar que a doença também está presente em áreas não endêmicas. A Leishmaniose muitas vezes é silenciosa, por isso a importância de prevenir e reconhecer não só os mosquitos, mas também os sintomas e sinais clínicos, explica Carla Leal Maia, médica-veterinária e analista de marketing na unidade de negócios de animais de companhia da Ourofino Saúde Animal.
A Leishmaniose Visceral é endêmica em 80 países e, no continente americano, está descrita em pelo menos 13 países. Dos casos humanos registrados na América Latina, 90% ocorrem no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, foram 1683 casos novos em humanos no ano de 2021 registrados em todas as regiões do País.
“Como uma empresa de saúde animal, temos o dever de levar informações e conscientização para médicos veterinários e tutores, e entendemos que é essencial divulgarmos formas eficazes de prevenção e combate a esses parasitas como, por exemplo, o uso de coleira com deltametrina, que repele e mata o vetor da Leishmaniose”, finaliza Carla.
Para mais informações sobre a leishmaniose acesse: www.livredapicada.com.br
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.
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