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Pets e Curiosidades

Com o fim do home office, como ajudar seu pet a lidar com a volta ao trabalho presencial e evitar a ansiedade de separação

Por Marivaldo da Silva Oliveira
Por Equipe Cães&Gatos
pet no trabalho
Por Equipe Cães&Gatos

Nos últimos anos, os animais de estimação passaram a ser figuras centrais nas famílias, especialmente durante a pandemia, quando muitos conviviam com seus pets em tempo integral. Essa mudança trouxe um fortalecimento dos laços afetivos entre humanos e animais, com diversos estudos apontando que a inclusão dos pets nas famílias contemporâneas caracteriza o fenômeno das famílias multiespécie. Contudo, com o retorno ao trabalho presencial, muitos tutores enfrentam o desafio de deixar seus animais sozinhos em casa por longos períodos, o que pode resultar em sérios problemas comportamentais nos pets.

“Acostumados à presença constante de seus tutores, muitos cães e gatos podem se sentir abandonados quando a rotina muda abruptamente”, afirma a especialista em comportamento animal, Dra. Ana Lima. A ansiedade de separação é um dos principais problemas observados nos pets nesse momento de transição. Essa condição é caracterizada por estresse extremo quando o animal é deixado sozinho, podendo resultar em sintomas como vocalização excessiva, destruição de móveis e até mesmo episódios de automutilação.

A volta ao trabalho presencial pode afetar o comportamento dos animais (Foto: Reprodução)

O comportamento ansioso pode variar de acordo com cada animal, mas, entre os sinais mais comuns, estão os latidos incessantes, os danos ao ambiente doméstico e alterações fisiológicas como salivação excessiva e respiração ofegante. “Entender os sinais da ansiedade de separação é fundamental para agir rapidamente e evitar complicações mais graves, como quadros depressivos”, alerta Dra. Lima. Embora o problema tenha várias causas, como mudanças na rotina ou experiências traumáticas, existem estratégias que os tutores podem adotar para minimizar o impacto da ausência.

Entre as soluções recomendadas estão a criação de uma rotina consistente, que envolva horários regulares para alimentação e passeios, e a introdução gradual das ausências, com períodos de separação progressivos. O enriquecimento ambiental também desempenha um papel importante, ao estimular o pet mentalmente com brinquedos interativos e petiscos escondidos. Além disso, garantir uma boa rotina de exercícios físicos e oferecer técnicas de relaxamento, como o uso de feromônios calmantes, podem ser fundamentais para garantir o bem-estar emocional do animal. Caso a ansiedade de separação persista, buscar ajuda de um veterinário especializado é essencial para tratar o problema de maneira eficaz.

Fonte: UNINTER, adaptado pela equipe Cães e Gatos.

FAQ – Como ajudar meu pet a lidar com a volta ao trabalho presencial

1. O que é a ansiedade de separação em animais de estimação?
A ansiedade de separação ocorre quando um pet, como um cão ou gato, se sente extremamente estressado ao ser deixado sozinho. Esse comportamento é comum em animais que estão acostumados à presença constante dos tutores, especialmente após a pandemia, quando muitos ficaram em casa por longos períodos. Os sintomas podem incluir latidos excessivos, destruição de móveis, automutilação, e alterações fisiológicas como salivação excessiva e respiração ofegante.

2. Quais são os sinais mais comuns de que meu pet está sofrendo de ansiedade de separação?
Os sinais mais comuns incluem vocalizações excessivas (latidos, uivos ou choros), comportamento destrutivo (como mastigar móveis ou rasgar objetos), automutilação (arrancar pelos ou se coçar excessivamente), além de alterações fisiológicas como salivação excessiva, respiração ofegante e até micção ou defecação inadequada dentro de casa. É importante observar esses comportamentos para intervir rapidamente e evitar complicações mais graves.

3. Como posso ajudar meu pet a lidar com a ansiedade de separação?
Existem várias estratégias que podem ser adotadas. Criar uma rotina consistente com horários regulares para alimentação e passeios pode ajudar a proporcionar segurança ao pet. A introdução gradual das ausências, começando com períodos curtos de separação e aumentando-os progressivamente, também é eficaz. Além disso, o enriquecimento ambiental, com brinquedos interativos e petiscos escondidos, e garantir exercícios físicos antes da saída, são maneiras de reduzir o estresse. Em casos mais graves, é importante procurar ajuda de um veterinário ou especialista em comportamento animal.

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