Eles têm os sentidos aguçados, com uma visão noturna excepcional e uma audição muito sensível. Também adoram um carinho, mas são conhecidos por sua independência. Caixas de papelão e novelos de lã podem entretê-los por longos períodos. Eles também costumam passear em frente ao computador quando você está trabalhando.
Sim, estamos falando dos gatos, que, segundo o último Censo Pet (2022) do Instituto Pet Brasil, já superam uma população de 27 milhões. E neste dia 17 de fevereiro comemoramos o Dia Mundial do Gato, data dedicada a celebrar a vida de nossos amigos felinos e também para promover a conscientização sobre os cuidados que devemos ter com eles.
A Elanco Saúde Animal listou algumas das doenças mais comuns que podem acometer os gatos e também alguns cuidados simples para lhes proporcionar mais bem-estar. Confira:
Doença Renal Crônica (DRC)
A DRC é uma doença extremamente comum na espécie felina e é considerada a doença mais comum de gatos idosos. Nas últimas décadas, houve aumento no número de casos diagnosticados de DRC em felinos, o que provavelmente se deve a um conjunto de fatores, como o aumento da expectativa de vida dos gatos e a maior conscientização de tutores e médicos-veterinários sobre a ocorrência da doença. “A DRC é uma doença silenciosa, crônica, progressiva e pode ser fatal. Por isso, é fundamental que o gato passe por consultas periódicas. Com um diagnóstico precoce, o felino tem mais chances de receber um tratamento adequado e aumentar a sua expectativa de vida com a doença”, explica Mariana Capellanes Flocke, médica-veterinária e consultora técnica sênior da Elanco. Entre os principais sintomas da DRC estão a perda de apetite, emagrecimento, urina em excesso, aumento da ingestão hídrica, diarreia e vômito. Vale destacar que a perda de apetite pode debilitar ainda mais o animal, uma vez que ele passará a ingerir menos nutrientes importantes para sua saúde.
A Elanco traz em seu portfólio o Fortekor Flavour como linha de tratamento para a DRC. O medicamento tem como princípio ativo o Cloridrato de Benazepril que contribui para uma melhora significativa da saúde do pet com DRC.
Doenças Respiratórias
Infecções do trato respiratório, muitas vezes causadas por vírus, como o herpesvírus felino (FHV) e o calicivírus felino (FCV), são comuns em gatos. As manifestações clínicas incluem espirros, secreção nasal e ocular, além de falta de apetite. Com certa frequência, felinos também podem manifestar doenças como bronquite e asma, caracterizadas por uma inflamação das vias respiratórias inferiores, e geralmente de origem alérgica (aerossóis, fumaça de cigarro, areia sanitária e poeira doméstica).
Diabetes mellitus
Assim como em humanos, os gatos podem desenvolver diabetes mellitus e as manifestações clínicas são bastante semelhantes: urina em excesso, aumento da ingestão hídrica, perda de peso e alterações no apetite.
Doença do Trato Urinário Inferior dos Felinos (DTUIF)
Condições como cistite e obstrução uretral são comuns em gatos. As manifestações clínicas incluem dificuldade para urinar, urina com sangue e lambedura excessiva da área genital.
Doenças Parasitárias
“Recomendamos fortemente que o controle parasitário seja feito ao longo de todo o ano para proporcionar bem-estar ao pet e também à sua família, visto que alguns parasitas também podem provocar doenças em humanos”, reforça a médica-veterinária da Elanco.
Para o tratamento de pulgas em gatos, a Elanco indica Credeli Gatos, um medicamento antipulgas oral, palatável, altamente seguro e eficaz. “Para o desenvolvimento de Credeli Gatos foi utilizado um processo de extrapurificação que isola apenas a parte ativa do princípio lotilaner, assim o animal recebe somente o que necessita e não precisa metabolizar e eliminar formas inativas da substância, poupando seu fígado”, explica.
Além das consultas regulares e exames de rotina, Mariana indica alguns cuidados simples que podem trazer mais qualidade de vida e bem-estar aos felinos. Entre eles estão a alimentação balanceada, hidratação adequada, ambiente estimulante, caixa de areia limpa, escovação regular para evitar nós nos pelos, atenção à segurança do local onde o animal vive e o uso de placas de identificação e microchips.
Segundo a profissional, o médico-veterinário poderá orientar o responsável pelo gato sobre a melhor dieta e quantidade ideal, sempre de acordo com a idade, peso e condições de saúde do felino. Já para manter uma hidratação adequada, Mariana destaca que nem sempre os gatos demonstram sede e o melhor é distribuir vários recipientes com água fresca e limpa pela casa, lembrando que os gatos preferem água corrente, por isso, um bebedouro pode ser uma boa alternativa.
Sobre o ambiente, a profissional lembra que nossos amigos felinos são animais curiosos e brincalhões, por isso, vale investir em um ambiente cheio de brinquedos, arranhadores ou mesmo adaptar itens da sua casa de forma a satisfazer essa necessidade deles. É importante também estar atento a objetos perigosos, cortantes e plantas tóxicas. Outra dica da profissional é cuidar da higiene. “Mantenha a bandeja sanitária limpa, trocando a areia regularmente e removendo as fezes diariamente”, enfatiza.
Por último, Mariana lembra que é fundamental manter o animal identificado, para uma rápida recuperação caso ele se perca. “Uma coleira com identificação ou microchip são boas opções. Claro que não desejamos que isso ocorra, mas, mais uma vez, devemos agir sempre de forma preventiva para proporcionar o melhor aos nossos pets”, finaliza.
Fonte: Elanco Saúde Animal, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.
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