O câncer de mama não atinge somente os humanos. Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), a enfermidade atinge cerca de 45% das fêmeas caninas. Já no caso das gatas, a doença acomete pelo menos 30%. No entanto, 20% dos diagnósticos são tardios, o que dificulta o tratamento.
Segundo o médico veterinário Hebert Justo, diretor veterinário dos hospitais +Pet, a incidência de tumores nos animais de estimação ficou mais evidente nos últimos anos porque os pets tiveram um aumento da expectativa de vida e, portanto, estão mais suscetíveis ao aparecimento de doenças.
Atualmente, segundo ele, é possível ter acesso a vários tratamentos para a cura de neoplasias em pets. Dentre os vários procedimentos, a quimioterapia é a mais utilizada: “Sempre, após identificar a presença de um nódulo, é realizada a citologia do pet para verificar se existem nódulos em outras regiões do corpo”.
Mas, a prevenção ainda é o melhor caminho. Hebert reforça a importância das visitas regulares ao veterinário e dá dicas para identificar os sinais da doença. “O fator raça não traz correlação de acometimento, mas sim o sexo. As fêmeas, por exemplo, são mais acometidas, em média a partir de 7 anos”, exemplifica.
Os tipos mais comuns em pets são, além do câncer de mama, o de pele e o testicular; e a prostração pode ser um sintoma. Entre os sintomas estão dores, prostração, feridas que não cicatrizam, nódulos inchados, falta de apetite ou vômitos e dificuldade de evacuar ou urinar.
O veterinário lembra que o mais importante é o carinho e a atenção ofertados pelos tutores aos bichinhos. “Hoje é necessário compreender não só o estado clínico dos animais, mas também os aspectos psicológicos deles e de seus ‘pais’”, completa ele.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.
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